Clarissa se posicionou contra antecipação dos royalties
Alexandre Bastos 05/12/2014 17:06

Se em Campos a prefeita Rosinha Garotinho (PR) trava uma batalha jurídica para garantir a antecipação dos royalties, no Rio a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) já bateu de frente com o governo estadual em um caso semelhante. Na ocasião, em nota intitulada "Um grande negócio. Para quem?", a deputada comentou: "o governador Sérgio Cabral propôs adiantar o recebimento dos valores relativos aos royalties e participações especiais dos próximos seis anos. A ideia é adiantar o valor de R$ 2,3 bilhões que seria arrecadado até 2019. A instituição que vencer o leilão cobrará por esse serviço um ágio que pode chegar a 15,5%. Ou seja, a essa taxa, a instituição financeira deve adiantar R$ 2,3 bilhões imediatamente, e, ao longo desses seis anos, poderá receber até R$ 3,4 bilhões", protestou Clarissa, ressaltando que "a operação de antecipação de receitas claramente diminui os fluxos de recebimento ao longo do tempo a um custo elevado".

Na ocasião, Clarissa chegou a suspender o leilão ao obter uma liminar na Justiça. "A proposta parecia um 'grande negócio'. Mas para quem? Não para aqueles que dependem do Fundo para receber seus pagamentos mensalmente!", completou Clarissa.

Campos — Enquanto isso, em Campos, conforme informa o blog "Ponto de Vista" (aqui), do Christiano Abreu Barbosa, a operação financeira custará R$ 54 milhões aos cofres públicos e aos contribuintes. Dos R$ 304 milhões “vendidos” pela prefeita Rosinha de receitas futuras de participações especiais, ela receberá somente R$ 250 milhões. Ou seja, o preço da falta de controle e de planejamento da Prefeitura, com má gestão do dinheiro público, será de R$ 54 milhões.

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