Frases dos presidenciáveis que marcaram o debate da TV Record
Alexandre Bastos 29/09/2014 01:53
[caption id="attachment_27776" align="aligncenter" width="546"] Debate entre os candidatos à Presidência na TV Record em São Paulo - Fernando Donasci / O Globo[/caption]

Sete candidatos à Presidência participaram na noite de ontem (28) do debate na TV Record, quando tiveram a oportunidade de mostrar suas propostas. No programa, os três principais candidatos (Dilma, Marina e Aécio) entram em confronto direto, sendo a candidata à reeleição Dilma Rousseff, em primeiro lugar nas pesquisas, a mais atacada. Leia as frases que marcaram o embate:

“Uma coisa tem que ficar clara: quem demitiu o Paulo Roberto Costa (da Petrobras) fui eu. E quem investigou todos os ilícitos foi a Polícia Federal, do meu governo. Eu investigo as denúncias para fortalecer a Petrobras. Tem gente que usa as denúncias para enfraquecer a Petrobras”, disse Dilma Rousseff (PT) nos trinta segundos que teve como direito de resposta às críticas de Pastor Everaldo (PSC) e Levy Fidelix (PRTB).

“Não sou candidato a presidência para colocar o retrato de um partido na parede, mas para melhorar o Brasil”, disse Aécio Neves sobre derrotas consecutivas do PSDB em eleições presidenciais desde 2002.

“Quem vai decidir sobre a manutenção dos programas sociais no meu governo é a sociedade brasileira”, disse Marina Silva (PSB) sobre dúvidas em relação à convicção de seus apoiadores sobre a continuidade de políticas sociais do atual governo.

“A história se faz com homens e mulheres de bem, que existem em todas as classes sociais”, disse Marina sobre apoiadores com origem social diferente da dela.

“Eu fui mãe com 17 anos. Tive o apoio do meu companheiro e da minha família, mas muitas mulheres no Brasil não têm. Precisamos defender a vida, a vida dessas mulheres. Legalizar o aborto e oferecê-lo pelo SUS”, disse Luciana Genro.

“Eu não tenho mesmo nenhuma utopia de ganhar”, disse Levy Fidelix

“Essa é a velha política. Existe a velha política de direita, mas existe a velha política de esquerda, que espalha calúnias”, disse Marina ao responder a críticas de Luciana Genro sobre sua proposta de “nova política”.

“Eu vou explicar para você, Luciana, porque você faltou a aula de história do século XX”, disse Eduardo Jorge (PV), após ser criticado por ter participado de governo do PSDB em São Paulo.

"O Eduardo faltou a aula de sociologia", respondeu Luciana Genro (PSOL)

"Mudei de partido para não mudar de ideais e de princípios", disse Marina, rebatendo crítica de Dilma por ter mudado de partido várias vezes nos últimos anos.

“Não vi a senhora, em momento algum, se declarar indignada ao ver a corrupção na Petrobras acontecendo sob as suas barbas”, disse Aécio a Dilma sobre o escândalo da Petrobras.

“Não entendi teu risinho quando perguntastes se eu pudesse ser presidente. Eu tenho condição de ser presidente”, disse Luciana Genro a Eduardo Jorge (PV).

“A presidente Dilma foi àquela tribuna, para a perplexidade de alguns diplomatas que eu conversei, fazer autoelogios e defender o diálogo com terroristas”, disse Aécio, respondendo pergunta do Pastor Everaldo sobre Dilma nas Nações Unidas.

"Dois iguais não fazem filho. Me desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. Tem candidato que não assume isso com medo de perder voto. Prefiro não ter esses votos, mas ser pai, avô que instrua seu neto. Não vou estimular a união homoafetiva", disse Levy Fidelix. Não satisfeito, ele ainda emendou:  "Essas pessoas que têm esses problemas que sejam atendidos por ajuda psicológica. E bem longe da gente, porque aqui não dá". A declaração do candidato gerou revolta nas redes sociais. Logo após o debate, a hastag #LevyVocêÉNojento figurou em primeiro lugar nos tópicos do Twitter Brasil:

“Para o PT interessa administrar a pobreza. Eu quero superar a pobreza”, disse Aécio sobre boatos que atribui ao PT de que oposicionistas acabarão com o Bolsa Família.

“Eu tenho a proposta de colocar o governo federal atuando nessa área, porque até agora ela é prerrogativa dos estados”, disse Dilma sobre combate à criminalidade.

“Quero voltar à questão da corrupção porque na minha vida eu sempre tive tolerância zero com crimes de corrupção. Eu dei autonomia à PF para prender o senhor Paulo Roberto e os doleiros todos, o que não acontecia nos outros governo. Eu defendo apuração da corrupção para fortalecer a Petrobras, não para criar um álibi para privatizá-la”, disse Dilma a Aécio.

“Ela não tem que autorizar a PF a prender ninguém, essa é uma prerrogativa constitucional da PF”, disse Aécio.

Fonte: O Globo 

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