Em Campos, Cabral e Pezão articulam com aliados
Alexandre Bastos 10/03/2014 13:44
[caption id="attachment_23077" align="aligncenter" width="538"] Foto de Paulo Sérgio Pinheiro[/caption]

Em Campos para entregar as obras de reforma e ampliação do Liceu de Humanidades de Campos, o governador Sérgio Cabral (PMDB) e o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) aproveitaram a visita para articular com políticos da região. Participaram do evento os prefeitos Neco (São João da Barra), Pedrinho Cherene (São Francisco), Gegê Cantarino (Cardoso Moreira) e Luiz Fenemê (São Fidélis). Os deputados estaduais João Peixoto (PSDC) e Roberto Henriques (PSD) e o presidente da Fenorte, Nelson Nahim (PSD), também estavam ao lado do governador e do vice. Quem representou a prefeita Rosinha Garotinho (PR) foi o vice-prefeito Chicão Oliveira (PP), que elogiou o trabalho do governo estadual. “Como ex-liceísta não posso deixar de parabenizar o governo pela obra de restauração. Na verdade, trata-se de algo bem mais amplo do que uma simples obra, já que o Liceu é um patrimônio histórico”, disse.

O ex-prefeito Arnaldo Vianna (PDT), a ex-vereadora Ilsan Viana (PDT), o ex-prefeito Sérgio Mendes (PPS), o presidente do PV em Campos, Gustavo Matheus, e o vereador Nildo Cardoso (PMDB), também marcaram presença. Inclusive, nos próximos dias, novidades e parcerias devem ser anunciadas.

Com tantos políticos presentes, a dupla Cabral e Pezão aproveitou para articular. Eles sondaram sobre outras ações que podem ser desenvolvidas pelo governo na região e deixaram claro que estão confiantes para a eleição de outubro. Mesmo com Pezão largando atrás nas pesquisas, o clima no grupo é de tranquilidade. “Quem conhece política sabe que o jogo começou agora. Tem gente que faz política apenas falando. Já o governador Cabral e o vice Pezão vão mostrar ações e serviços prestados em todo o estado”, disse João Peixoto.

“Amigo a gente escolhe” — Em seu discurso, Nelson Nahim elogiou Cabral e lembrou que se trata de uma amizade antiga. “O Cabral é um amigo. Outras coisas a gente não pode escolher, mas amigo a gente escolhe”, disse Nahim, que agradeceu pela forma como foi recebido no grupo. “Me sinto revigorado”, afirmou.

Se o coreto falasse — Antigos liceístas voltaram ao local e comentaram sobre histórias do passado. Um deles, logo após o fim do evento, soltou a seguinte pérola em uma rodinha: “Tem um ex-aluno que ficou muito poderoso e hoje é evangélico. Mas na época de Liceu ele era bem diferente. Se aquele coreto falasse, nossa mãe!”, brincou.

Liceu — Tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac) em 1988, a edificação exigiu intervenções delicadas. Os trabalhos foram executados pela Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop) em dois prédios diferentes: no principal, onde funciona a direção, e no lateral, que antigamente era uma senzala e hoje abriga nove salas de aula e um laboratório de Química. O governador Sérgio Cabral mostrou-se orgulhoso do resultado. “É um resgate histórico de décadas de sonho da população. O Liceu é um patrimônio histórico nacional. A obra fez a modernização para os alunos e manteve o resgate histórico do prédio”, comemorou o governador.

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