Acostumados a atacar, protestar, acampar, queimar pneus e gritar em trio elétrico, os membros da tropa rosácea não sabem como agir quando as manifestações são contra o governo apoiado por eles. O que fazer quando deixam de ser pedra e passam a ser vidraça? Na visão deles, como a cidade vive um “mar de rosas”, médicos, professores e dentistas não têm motivos para reclamar.
Então, o jeito é afirmar que existem motivos por trás das reclamações: “São ligados a políticos”, “Querem prejudicar o nosso líder”, “Desejam invadir a Prefeitura”, “Querem acampar na Câmara”, “Não se conformam com a aprovação da prefeita”, “Existem infiltrados”.
Na verdade, quando disparam na direção dos manifestantes e apontam teorias conspiratórias, os rosáceos não percebem que estão diante de um espelho.