Projeto Eleições Limpas pretende limitar gastos de campanhas
Alexandre Bastos 11/09/2013 12:36

Um projeto de reforma política de iniciativa popular, que será protocolado nesta terça-feira na Câmara, prevê o fim das contribuições de empresas para campanhas eleitorais. Com mais de um milhão de assinaturas, como prevê a Constituição, a proposta é a espinha dorsal do movimento Eleições Limpas. Esse movimento é formado por entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Associação Brasileira de Imprensa, o Instituto Atuação, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, a União Nacional dos Estudantes e o Conselho Nacional do Ministério Público. Assim como ocorreu com o movimento que resultou na Lei da Ficha Limpa, o Eleições Limpas quer baratear as campanhas eleitorais com a limitação de doações de pessoas físicas aos candidatos. Para os Legislativos, o pleito ocorreria em dois turnos, segundo o projeto. No primeiro, se escolheria o partido. No segundo, o candidato a senador, deputado e vereador. Mais de 60 parlamentares apoiam o Eleições Limpas e, recentemente, o projeto recebeu apoio do Avaaz, organização de campanhas globais com quase 5 milhões de membros no Brasil, que ajudou a coletar assinaturas digitais. É a primeira vez que assinaturas eletrônicas estão valendo juridicamente para projeto de iniciativa popular.

Fonte: Felipe Patury/Época

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