A cada 72h, EUA são atualizados sobre a Petrobras
Alexandre Bastos 10/09/2013 00:45

A cada 72 horas o governo dos Estados Unidos recebe um relatório de atualização de informações sobre a Petrobras. Essa é a rotina americana na espionagem, análise e acompanhamento dos negócios de uma das maiores empresas petroleiras do mundo. Os dados fluem, basicamente, por dois canais. Um deles é a própria Petrobras, cujo sistema de criptografia foi decodificado pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency, a NSA, na sigla em inglês) — como demonstram os documentos obtidos por Edward Snowden, ex-colaborador da agência, divulgados pelos repórteres Sônia Bridi e Glenn Greenwald, domingo no "Fantástico".

Outro está centralizado na Embaixada dos EUA em Brasília, que envia a Washington cerca de 110 "informes" específicos por ano (são raros os classificados como ultra-secretos). Com base em diferentes fontes americanas, é possível afirmar que o foco na estatal petroleira se tornou mais fechado a partir de 2006. Foi quando o governo Lula anunciou a existência de uma "bacia gigante" de petróleo, de tamanho equivalente ao território do Pará, a cerca de 600 quilômetros do litoral, com profundidade superior a 3 mil metros e sob a espessa camada do pré-sal brasileiro.

Desde então, multiplicou-se por dez o volume de coleta de informações sobre negócios da Petrobras e as deficiências brasileiras no setor de energia, o que incluir a alternativa nuclear.

Matéria completa no Globo Online (aqui)

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