Julgamento do mensalão vira jogo no Facebook
Alexandre Bastos 13/10/2012 01:21

De olho na popularidade em alta de Joaquim Barbosa nas redes sociais, foi criado um jogo para Facebook que tem como tema o julgamento do mensalão protagonizado pelo relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Batalha do mensalão é inspirado no clássico “Space Invaders”, um jogo de videogame lançado na década de 70. Só que ao invés de combater alienígenas hostis no espaço sideral, o jogador deve assumir o lugar do ministro Joaquim Barbosa para eliminar os réus Marcos Valério, Delúbio Soares, José Genoino e José Dirceu, que atiram de volta na direção do magistrado. O ex-presidente Lula sobrevoa a tela do computador, alheio à troca de disparos que acontece logo abaixo dele. "Pegamos uma mecânica famosa que é acessível a todo mundo. Não queremos fazer um jogo revolucionário e sim passar uma mensagem. Queremos mostrar que a juventude pensa sim no mensalão", diz o publicitário Rubens Blajberg, diretor de criação da PlayerUm, empresa que desenvolveu o game. O jogo conta ainda com a presença do revisor Ricardo Lewandowski, cujas sentenças, mais brandas com os acusados, têm contrastado com as do relator e gerado críticas na rede. Quando Lewandowski aparece em cena, Barbosa ficar mais devagar e, logo, mais vulnerável à artilharia dos mensaleiros, que é representada por cifrões vermelhos. Mas a “participação especial” fica mesmo por conta de Lula, que em alguns momentos surge no game acima de todos, cercado de interrogações. Aparentemente inalcançável, é possível pegar o ex-presidente, embora o criador do game admita que essa não seja uma tarefa das mais simples. "O Lula vale mil pontos", revela Blajberg. "Valério e Delúbio rendem dez pontos, enquanto os mais poderosos, Dirceu e Genoino, valem cinquenta".

Acesse para jogar : https://apps.facebook.com/batalhadomensalao/ Roba-Roba — Outro jogo recente da empresa e com temática parecida, o Roba-Roba, alcançou 30 mil acessos. No Roba-Roba, que era baseado na dinâmica do Pac-Man, o jogador assumia o lado dos corruptos e deveria comer dinheiro público enquanto fugia de seus inimigos, representados dessa vez pela imprensa, a Justiça, a Polícia Federal e o povo. A cada fase, o jogador subia um nível na política, começando como vereador e chegando até o Congresso Nacional.

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