O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos- ACIC- Amaro Ribeiro Gomes, espera que desta vez a retirada dos ambulantes, prevista para o final deste mês de agosto, para o setor alimentício, que trabalham na rua  no início da Avenida Alberto Torres, no centro, sejam transferidos para os quiosques construídos na Avenida Helion Povoa (Beira Valão), conforme determinou o Ministério Público Estadual. “ Não somos contra aos ambulantes, mas precisamos organizar o centro de Campos, que é tomado por ambulantes que atuam em vários segmentos, deixando a nossa cidade com um aspecto sujo e com uma poluição visual. Desta forma, não temos como atrair visitantes e muitos menos consumidores para o aquecer as vendas, da área central. Precisamos, inserir  na formação das pessoas que Campos tem um potencial turístico, que precisa ser trabalhado, e automaticamente irá gerar recursos para todos os setores” comentou Ele destacou ainda, que um dos maiores problemas enfrentado pelos comerciantes da área central é a concorrência desleal com os ambulantes que não pagam impostos e dominam as calçadas e terminais urbanos, deixando o consumidor afastado das compras. Entendemos que todos precisam trabalhar, mas desde que não venha interferir o comércio dos empresários que paga regularmente seus impostos, gerando receita e empregos para o município, destacou o presidente da ACIC. Amaro Ribeiro Gomes, disse ainda, que este problema dos “ camelôs” ainda vai durar por mais algum tempo, já que a prefeitura, já anunciou que só poderá construir e entregar uma nova área para os ambulantes até janeiro de 2011, prazo que já foi prorrogado junto ao Ministério Público estadual por mais de quatro vezes e que inicialmente deveria ter sido retirado em dezembro de 2009, esperamos que seja respeitado desta vez. “Esperamos que o presidente da Codemca, em pareceria com a Divisão de Postura faça este trabalho em conjunto até o final deste mês, visando não só acabar com a poluição visual da Avenida Alberto Torres que é tomada por carrinhos de lanches, onde eles ainda instalam mesas e cadeiras, mas facilitar o trânsito neste trecho da Avenida, deixando o fluxo de veículos mais confuso, concluiu. (Ascom/Acic)