Zaluar admite sensação do dever cumprido no Macaé
Paulo Renato do Porto 19/02/2019 21:22 - Atualizado em 20/02/2019 18:02
Com a sensação do dever cumprido, após a vitória sobre o Goytacaz, no Aryzão, por 2 a 1, que permitiu ao time do Macaé a permanência na Série A do Campeonato Estadual, o técnico Luiz Antônio Zaluar considerou o confronto da última segunda-feira como um jogo com a marca da superação.
— Foi um jogo de superação por tudo que a gente viveu. Mas como eu tinha me comprometido quando cheguei ao clube, já que eu não consegui levar o clube à fase principal, a minha obrigação como profissional, independente de todas essas dificuldades, era deixar o Macaé aonde eu recebi. Saio com a sensação de dever cumprido — afirmou.
Zaluar, que já trabalhou também no Americano e no Goytacaz, falou das dificuldades que encontrou no Macaé.
— Fizemos um jogo de superação. Tivemos problemas extracampo, dificuldades com locais de treinamentos na última semana, convivemos com uma situação que muitos clubes estão sofrendo que é a questão do pagamento, saída de jogadores... Eu contei apenas com 14 jogadores nessa partida. O Matheus Babi entrou no sacrifício, pois sofreu uma luxação no ombro. Mas graças à superação e a entrega dos jogadores, conseguimos a vitória — acrescentou.
— Foram muitas as dificuldades. Eu contava com dois jogadores no banco, que eram o Jefferson, que foi muito criticado e pouco utilizado, e o Felipe, que é goleiro. Pela primeira vez na minha história eu tive que colocar um goleiro na linha. Nunca passei por isso. Foi um dos trabalhos mais difíceis que eu tive em toda a minha carreira — comentou ainda o treinador.
Quando à partida em Campos, Zaluar analisou que o Macaé não foi bem no primeiro tempo. Porém, havia feito observações sobre o Goytacaz e concluiu que já esperava a queda de rendimento do adversário no segundo tempo. Então, pediu para sua equipe apertar mais na marcação no intuito de vencer o duelo.
— Fomos mal no início. Não fizemos um bom primeiro tempo, mas alertei que o Goytacaz não vinha fazendo bons jogos no segundo tempo. Apertamos a marcação, o Jefferson e o Diego entraram bem, e o Bambu, numa noite inspirada, nos ajudou muito. Tivemos inúmeras chances para matar o jogo, mas acabou que o Jefferson nos ajudou. Me sinto bastante aliviado em deixar o Macaé onde encontrei — conclui.

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