Operação da Polícia Civil apreende produtos e fecha bancas no camelódromo
Verônica Nascimento 18/07/2018 10:58 - Atualizado em 19/07/2018 13:40
  • Operação no camelódromo (Foto: Verônica Nascimento)

    Operação no camelódromo (Foto: Verônica Nascimento)

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O Shopping Popular Michel Haddad foi alvo de uma operação contra pirataria na manhã desta quarta-feira (18). Cinquenta policiais do Rio de Janeiro, sendo 20 agentes da Delegacia de Repressão a Crimes de Propriedade Imaterial com apoio de 30 homens da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), atuaram no camelódromo, apreendendo produtos falsificados. Várias bancas foram fechadas e cerca de 10 pessoas foram levadas para a 134ª DP (Centro). Houve reação dos camelôs, que bloquearam o trânsito na subida da ponte Leonel Brizola, na avenida José Alves de Azevedo (Beira-Valão), e a polícia reagiu com bombas de efeito moral e gás de pimenta para conter o tumulto.
Vários permissionários do camelódromo fecharam suas bancas e foram à delegacia. Muitos reclamaram da ação policial. “A indignação não é com a polícia, que está fazendo o trabalho dela, mas porque estamos com dificuldades de trabalhar, com toda essa crise e precisamos levar comida para nossas casas. Tem políticos que roubaram milhões sendo soltos, sem devolver dinheiro, e nós, que trabalhamos com toda a dificuldade, sendo tratados como bandidos”, disse o permissionário Paulo Renato Gama. Um colega de Paulo, o também permissionário Fernando Velasco, acrescentou: “Um amigo tinha acabado de chegar de São Paulo com os produtos e foi tudo apreendido. O atrito também foi desnecessário, jogando bomba. Teve gente que desmaiou, gente com vista ardendo, com pés queimados”.
O delegado assistente da DRCPIM, Adilson Palácio, explicou que a ação não foi de combate ao camelódromo. “Viemos combater a pirataria, o comércio de produtos falsificados. Houve um tumulto no local, com a paralisação do trânsito, e foi preciso haver uma contenção. Mas estamos aqui, sem atritos, conversando com os donos de bancas e explicando o procedimento. Vamos revisar os documentos, fazer os registros e ainda não temos um total de material apreendido”, explicou o delegado.
Quanto ao fechamento das bancas no camelódromo, Palácio frisou que os policiais não tocaram em nada que estava com documentação regularizada. “Aquele comerciante que tem o seu produto correto, com nota, dentro da lei, vai continuar com seu boxe aberto, funcionando normalmente”, concluiu o delegado, que coordenou a operação.

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