TRE quer eleição para outubro em Aperibé e Laje
18/07/2018 20:54 - Atualizado em 23/07/2018 14:30
Depois de Teresópolis, Cabo Frio e Rio das Ostras, outras quatro cidades do estado do Rio de Janeiro tiveram seus prefeitos afastados por decisão da Justiça Eleitoral, entre elas, Aperibé e Laje do Muriaé, no Noroeste Fluminense. Com isso, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) anunciou que consultou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade de que sejam convocadas as eleições suplementares nestes municípios no dia 28 de outubro, data do segundo turno das eleições gerais deste ano. Os eleitores de Iguaba Grande, na Região dos Lagos, e Mangaratiba, na Costa Verde, também aguardam uma definição para que possam escolher seus novos prefeitos.
De acordo com o ofício do presidente do TRE, Carlos Eduardo da Fonseca Passos, com a realização dos pleitos suplementares juntamente com as eleições gerais, “tem-se o inegável prestígio à economicidade, afastando-se dispêndios de recursos financeiros para disputas suplementares específicas, mediante o compartilhamento de uma estrutura já montada para as eleições ordinárias, inclusive no que concerne aos locais de votação e aos mesários”.
Segundo o ofício do TRE, a Corte Superior Eleitoral já autorizou a realização de pleitos suplementares no dia 28 de outubro em cidades dos estados do Amazonas, Mato Grosso e Santa Catarina.
Aperibé - No final do mês passado, o TRE rejeitou o último recurso de Flávio Diniz Berriel, o Dezoito (PP), e determinou o afastamento do prefeito. Ele foi condenado por, segundo as investigações, ter distribuído material de construção para a população de baixa renda, dias antes do pleito de 2016. Notas apreendidas estavam com a descrição “autorizado 18”, fazendo referência” ao apelido do prefeito. Com isso, quem está à frente do Executivo interinamente é o presidente da Câmara de Vereadores, Sirley Figueira (PP).
Laje Muriaé - Situação semelhante também aconteceu no município. O plenário do TRE cassou o prefeito Dr. Rivellino (PP), acusado de tentar comprar o voto da filha de uma eleitora ao prometer entregar um portão e construir um muro, segundo o Ministério Público Eleitoral.
Tanto Rivellino quanto Dezoito negam as irregularidades. Ainda cabe recurso no TSE. (A.S.) (A.N.)

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