Cineclube Goitacá apresenta "Uma mente brilhante"
Jhonattan Reis 17/07/2018 17:55 - Atualizado em 19/07/2018 13:56
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O drama americano “Uma Mente Brilhante” (A Beautiful Mind, 2001) é a atração desta quarta-feira (18) no Cineclube Goitacá. O longa-metragem, dirigido por Ron Howard, será apresentado pelo advogado Daniel André dos Santos Farias. A sessão, que tem entrada gratuita, começará às 19h, na sala 507 do edifício Medical Center, no Centro de Campos.
O filme conta a história de John Nash (Russell Crowe), um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio em que atuava. Porém, aos poucos, o belo e arrogante Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado com esquizofrenia pelos médicos que o tratam. No entanto, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.
Daniel André dos Santos Farias explicou que escolheu o filme por achá-lo interessante.
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— Há alguns aspectos curiosos, como uma perspectiva curiosa em relação às idiossincrasias que cada pessoa possui. A sociedade nossa já é, por si, heterogênea. Cada pessoa tem uma forma de ver o mundo. O filme mostra bastante isso. E (Ron) Howard trabalha a perspectiva do pensamento de Nash durante a obra — disse.
Ele também comenta que esquizofrenia é o tema central do filme, mas o diretor trabalha com a perspectiva do personagem esquizofrênico de dois pontos de vista: um interno e outro externo.
— O ponto de vista interno é justamente esta análise sobre a esquizofrenia. A relação do esquizofrênico com o que ele pensa e vê, com os personagens que são desenvolvidos. Já o externo parte do sentido de entender como as pessoas veem esse personagem e de trazer uma reflexão dessa linha tênue entre o esquizofrênico e as demais pessoas. O filme mostra muito bem essa linha entre o ser humano dito normal e o dito esquizofrênico.
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“Uma Mente Brilhante” provoca vários questionamentos, comentou Daniel:
— O que é real? O que é imaginário? De certa forma, a obra acaba sendo uma fuga ao imaginário. E é importante pensar nessas questões, já que o nosso pensamento é uma conversa que temos conosco, uma conversa interna.
Da obra, o apresentador da noite destacou as interpretações de Russell Crowe e Ed Harris.
— São atuações formidáveis. E aconteceu algo interessante em relação aos dois. Em 2000, eles dois foram indicados ao Oscar, sendo um pelo filme “Gladiador” e outro por “Pollock”. Chega o ano seguinte, e ambos (estão) trabalhando em conjunto em “Uma Mente Brilhante” — falou.
Daniel contou, ainda, sobre a sensação que teve ao assistir ao longa-metragem pela primeira vez.
— Quando acabou o filme, foi uma boa sensação, porque finaliza com uma premiação, algo bom, e eu estava esperando alguma coisa nesse sentido. Quando a história termina assim, acaba confirmando uma perspectiva que temos em relação ao personagem principal, uma perspectiva de que a história dele termine de forma positiva — avaliou o advogado e apresentador.
Entre várias outras premiações, “Uma Mente Brilhante” venceu o Oscar, em 2002, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado (Akiva Goldsman), Melhor Diretor (Ron Howard) e Melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Connelly). Além disso, foi indicado nas categorias de Melhor Ator (Russell Crowe), Melhor Trilha Sonora Original (James Horner), Melhor Edição (Mike Hill e Daniel P. Hanley) e Melhor Maquiagem (Greg Cannom e Colleen Callaghan).

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