Na sexta-feira passada Murillo Dieguez alertou, na sua coluna semanal na Folha, para um possível desperdício de dinheiro com a demolição do viaduto sobre a BR 101 — que liga a Estrada dos Ceramistas à APA Serra do Itaoca — construído pela Ferroport para facilitar o acesso caminhões que trabalhavam na exploração da pedreira e faziam transporte ao Porto do Açu. A proposta do projeto inicial era destruir o viaduto, após o término dos trabalhos, mas a Prefeitura negociou e assumiu da via. Gerente de sustentabilidade da empresa, Márcio Redivo, explicou que os trabalhos foram concluídos em 2015 e, desde então, a empresa tentava junto à Prefeitura um acordo para manter o viaduto.

O presidente do Instituto Municipal de Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), Renato Siqueira, recebeu na última terça-feira, responsáveis pela empresa Ferroport, para firmar a incorporação do viaduto sobre a BR 101 à gestão municipal. Antes interesse apenas privado, o elevado passou a servir como principal acesso de visitantes à área do Itaoca, um dos principais pontos turísticos da cidade. A incorporação não vai gerar ônus financeiro ao município, uma vez que a manutenção será viabilizada através de parceria com o Governo do Estado.

No dia seguinte das polêmicas e graves acusações contra o comando da Polícia Militar do Estado do Rio, enganou-se quem imaginava que o ministro da Justiça Torquato Jardim iria se retratar. Pelo contrário: Aprofundou as críticas, comparando a situação da Segurança Pública estadual aos filmes Tropa de Elite 1 e 2. Ninguém está dizendo que não existam maus policiais, como em qualquer outra profissão. Mas, generalizar da maneira que fez, ainda mais sem tomar uma posição de recorrer à Justiça ou intervir na Segurança Pública do Rio, o que poderia fazer como ministro, certamente não era o caminho.

No Palácio do Planalto, a reação foi de surpresa diante das declarações do ministro da Justiça. Um interlocutor do presidente Michel Temer destacou que o ministro da Justiça não só fez críticas públicas, como repetiu sua artilharia na sequência em nova entrevista. “A fala do ministro causou espanto. Até parece que ele (Torquato Jardim) está em busca de uma desculpa para deixar o governo. Mesmo que tenha essa avaliação pessoal, não deveria ter verbalizado”, observou. Porém, também causa espanto que, até agora, o presidente não tenha se manifestado.

Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que concentram as hidrelétricas mais importantes do país, fecharam o mês de outubro com armazenamento médio de água de 17,68%. Este é o índice mais baixo para o mês desde 2000, quando começou a série histórica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Além disso, outubro foi o terceiro pior mês de toda a série histórica para o nível de água das represas das hidrelétricas dessas duas regiões. Tudo reflexo da chuva muito abaixo do normal. Os reservatórios têm registrado quedas consecutivas desde maio de 2017, quando estavam em 43,32%.

A estiagem que assola a região tem preocupado autoridades e merece atenção especial da população. O prefeito de Itaperuna, Marcus Vinícius, chegou a emitir uma nota de esclarecimento sobre os impactos que o município tem sofrido devido ao período de pouca chuva durante sete anos e que se agravou nos últimos quatro. O prefeito pede aos itaperunenses que evitem o desperdício. Vale destacar que o pedido serve não só para os moradores de Itaperuna, mas também para todas as pessoas de outros municípios que também estão sofrendo com a seca.

O prefeito Rafael Diniz sancionou a lei que determina que os supermercados e estabelecimentos similares do Município divulguem de maneira explícita, em cartazes, as datas de validade dos produtos alimentícios, higiene e limpeza que se encontram em promoção. O cartaz deverá ter a seguinte informação, sem o prejuízo de outras que o estabelecimento comercial julgar pertinente: “Consumidor observe a validade de produtos em promoção”. O autor da Lei é o vereador Abu (PPS), segundo o qual, o projeto visa promover uma melhor divulgação dessa validade, beneficiando o consumidor.