"O Samba" é a atração na noite desta quarta-feira
21/11/2017 17:28 - Atualizado em 25/11/2017 14:29
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ENTITY_quot_ENTITYSambaENTITY_quot_ENTITY no TB / Divulgação
O batuque da cultura popular brasileira vai eclodir no Teatro de Bolso Procópio Ferreira com o espetáculo “O Samba”, nesta quarta-feira (22), às 20h.
Com entrada gratuita, a apresentação do Módulo II do Curso Livre de Teatro da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) tem a coordenação de Dedé Muylaert e direção de Markinhos Sá junto a Neusimar da Hora. O enredo traz como motivação a reafirmação de raízes, retratando ícones como Tia Ciata e o campista Wilson Batista. Ingressos estarão disponíveis no teatro nos dias do evento a partir das 18h30.
Na peça, escrita por Markinhos Sá, cerca de 50 alunos de teatro estarão em cena para contar de forma musical a história que começa na África, atravessa o oceano, enfrenta o preconceito e segue até os dias de hoje. Em destaque, a montagem tem a famosa casa da Tia Ciata — lar acolhedor dos sambistas no início do século passado. Marinete Ribeiro, de 76 anos, se preparou alegremente para interpretar a matriarca do samba carioca.
— É uma satisfação muito grande interpretar a Tia Ciata, mas também muita responsabilidade. Ela é uma figura muito importante na história do samba, uma mulher que foi muito respeitada e que fez da sua casa um local seguro para as raízes africanas até o início do século passado — conta dona Marinete.
“O Samba” não abrirá mão do batuque e levará ao palco as percussões típicas do estilo. Em sua narrativa, a peça passará pela polêmica rixa entre Noel Rosa e o campista Wilson Batista — protagonistas de um simbólico duelo de composições. Coordenador do Módulo II do Curso Livre de Teatro, Dedé Muylaert comenta que a montagem é uma valorização da cultura popular.
— Para contar sua história, este espetáculo traz o próprio samba na figura de um malandro. Temos em palco os atabaques, a roda de capoeira e o som dos terreiros. O curso de Teatro tem ênfase na reafirmação das raízes culturais brasileiras e campistas. Temos o papel de reafirmação de identidade e isso é de grande importância para quem passa pelo curso — destacou. (A.N.)

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