Festival de Dança Africana e Afro-Brasileira em Macaé
21/11/2017 10:09 - Atualizado em 25/11/2017 14:31
Divulgação
Terminam nesta terça-feira (21) as inscrições para o III Festival de Dança Africana e Afro-Brasileira de Macaé. Podem se inscrever escolas municipais com turmas da Educação Infantil, 1º ao 9º ano, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A ficha de inscrição está disponível nas escolas e no site da prefeitura. A programação será realizada nesta quinta-feira (23) , às 14h, durante o I Festival de Literatura e Cultura de Macaé (FLICMAC), que acontecerá na praia de Imbetiba, entre os dias 23 e 25 próximos, das 9h às 22h. Um dos destaques é a homenagem ao Dia da Consciência Negra.
O Festival de Dança Africana faz parte do calendário da rede municipal. A expectativa da coordenação é contar com cerca de 50 escolas participantes. A terceira edição tem como propostas reforçar a aplicação das leis 10.639/03 e 11.645/08 e incentivar a valorização histórica cultural da população negra brasileira, nas unidades de ensino.
As escolas interessadas em participar do evento já podem preparar coreografias inéditas dos gêneros e estilos musicais, africano e afro- brasileiros. Os interessados em participar deverão enviar release com dados da apresentação, para os e-mails: [email protected] ou [email protected]. Cada escola municipal poderá inscrever somente uma coreografia, com no máximo oito participantes.
A programação também tem como objetivo (re)contar, (re)valorizar, (re)conhecer a contribuição negra na formação da identidade de nosso país, suas histórias e culturas. De acordo com o secretário de Educação, Guto Garcia, o III Festival de Dança Africana e Afro-Brasileira de Macaé visa estimular o trabalho em grupo, a criatividade, a pesquisa e a produção coletiva; entender a dança como prática pedagógica; descobrir novos talentos; promover a circulação de bens e integrar escola/aluno/comunidade.
Seleção - Os alunos serão avaliados por uma comissão julgadora, formada por especialistas que atuam nas áreas de dança e Cultura Africana e Afro-Brasileira, disciplina de História e também à frente de Questões Étnico-Raciais. Entre os critérios que serão avaliados são criatividade; empatia; domínio coreográfico; fidelidade histórico-cultural e interpretação.
Premiação - Todos os alunos participantes receberão certificados de participação. Além disso, as três melhores coreografias representante de cada segmento de ensino (Educação Infantil, primeiro e segundo segmento do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos) também serão premiadas com troféus para as escolas municipais. Com a realização do Festival, a intenção da rede municipal é revelar talentos e promover a integração entre escolas e estudantes.
Programa - A rede municipal conta com o programa de Cultura Afro-Brasileira e Indígena, que trabalha para instrumentalizar os educadores do município com as novas metodologias e informações para atuar nas salas de aula com a temática das relações raciais, inserindo o indígena (Lei 11645/08). Esta é uma lei complementar à Lei 10.639/03 e, posteriormente, Lei 11.645/13, que institui a obrigatoriedade dos estudos de História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena nas escolas. (A.N.)

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