Suspeita de morte de empresária no trânsito de Macaé deve se apresentar à polícia nesta terça
Jane Ribeiro 20/11/2017 17:20 - Atualizado em 21/11/2017 13:45
Divulgação/Facebook
É esperada para esta terça-feira (21), segundo a Polícia Civil, a apresentação da suspeita de ter matado a empresária, Raquel Melo, de 39 anos, durante uma briga de trânsito, um crime bárbaro e trágico que marcou a cidade de Macaé, no último sábado (18). Raquel foi morta com três golpes de faca. A vítima foi enterrada no último domingo (19) no Cemitério de Rio das Ostras.
A suspeita de ter cometido o crime já foi identificada e é considerada foragida da polícia. Ela é oriunda de Fortaleza no Ceará. Em sua cidade e também no Rio de Janeiro, a suspeita já teria respondido a outros processos criminais, um deles, o de Fortaleza, em trâmite na 4ª Vara do Tribunal do Júri, que julga crimes contra a vida. A ação seria por lesão corporal contra a vida de outra mulher. Já na justiça do Rio, ela assinou um terno circunstanciado, após responder processo Exercício Arbitrário das Próprias Razões (justiça com as próprias mãos). O caso também ocorreu em Macaé. A suspeita é proprietária de uma padaria, o estabelecimento permanece fechado, sem qualquer movimentação.
O crime — Segundo testemunhas, Raquel se envolveu na discussão após ter buzinado quando a suspeita avançou o sinal e fechou o carro em que ela estava. Durante a discussão, a suspeita pegou uma faca e golpeou Raquel Mota três vezes antes de fugir. Um dos golpes atingiu o tórax e perfurou o pulmão da vítima. Ela chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Público de Macaé, mas não resistiu aos ferimentos.
O crime abalou o município e deixou a família consternada. Pelas redes sociais o marido, Vanderson Fernandes, também empresário, proprietário de uma empresa de transporte executivo, compartilharam uma foto apontando uma mulher conhecida da sociedade de Macaé de ser a responsável pelo crime. Numa das postagens o marido se diz inconformado com a morte da esposa, por um motivo fútil.
— Estou sem chão, mas quando isso tudo passar eu vou achar a pessoa que fez isso com você, meu amor. Sempre te amarei, levo você comigo no peito pelo resto da minha vida meu amor. O ser desprezível vai se apresentar amanhã na 123ª DP não sai de lá antes de ver ela atrás das grades. Passo a noite lá se preciso for. Quero olhar nos seus olhos e perguntar por que fez isso com a minha rainha – trecho da publicação de Vanderson.
O casal, além das atividades empresariais, participava de atividades ligadas a filantropia e de ajuda ao próximo. Vanderson e Raquel eram integrantes do grupo “Amigos Palhaço”, que visita hospitais, asilos e instituições de caridade, buscando levar um pouco de alegria para crianças enfermas, ‘velhinhos’ e pessoas carentes. Raquel deixa uma filha de 13 anos.
Segundo a assessoria da Polícia Civil o caso está sendo investigado pela 123ª DP de Macaé e algumas testemunhas já foram ouvidas e as diligências ainda estão em curso em busca da autoria do fato e suas motivações. A assessoria ainda não divulgou o nome da suspeita de ter cometido o crime.
Com informações do Jornal da Cidade.

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