Nomes que começam a aparecer
Suzy Monteiro 07/09/2017 18:55 - Atualizado em 09/09/2017 13:23
Nessa quinta-feira (7), data comemorativa à Independência do Brasil, faltava um ano e um mês para as próximas eleições. No dia 7 de outubro de 2018, quase 150 milhões de eleitores — projeção segundo o último levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que era de 144 milhões — irão às urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
Embora pareça, para um leigo, muito tempo, várias pré-candidaturas vêm sendo construídas e nomes surgindo a todo momento. Como sempre acontece, alguns nomes ficam pelo caminho e outros surgem, mas, mesmo que não signifiquem que estarão mesmo na disputa do ano que vem, as pré-candidaturas são importantes como termômetro político.
Em Campos, além daqueles que já detêm mandato e tentarão a reeleição, como os quatro parlamentares hoje na Assembleia Legislativa (Alerj), também há os que testaram, pela primeira vez, seus nomes nas urnas e ainda aqueles que tentarão voos mais altos, como atuais vereadores que estão sendo cotados para disputar uma cadeira no Rio ou Brasília.
Bruno Dauaire
, deputado estadual é do PR, onde teve o apoio de Wladimir Garotinho. Filho do ex-prefeito de São João da Barra, Betinho Dauaire, tem atuação destacada pela mídia estadual. Foi o deputado estadual mais votado do Norte e Noroeste fluminense em 2014.
Geraldo Pudim
, deputado estadual é presidente municipal do PMDB. Foi eleito pelo PR, com o qual rompeu em 2015. Disputou eleição para prefeito de Campos em 2016, mas não foi eleito. Tem base eleitoral em Campos, com atuação em vários municípios da região.
Gil Vianna
, deputado estadual pelo PSB. Durante seu segundo mandato como vereador, disputou, em 2014, cadeira para a Alerj e ficou na suplência. Em 2016, assumiu a cadeira de Jair Bittencourt (PP), licenciado para exercer o cargo de secretário estadual de Agricultura.
João Peixoto
, deputado estadual é presidente regional do PSDC e assumiu, recentemente, a presidência municipal do partido, contra a vontade dos dois vereadores da legenda (José Carlos e Cláudio Andrade). Está em seu quinto mandato como deputado estadual.
Marcão Gomes
, presidente da Câmara de Campos, vereador em segundo mandato, eleito pela Rede. Eleito pela primeira vez em 2012, fez parte da bancada de oposição, junto com o atual prefeito Rafael Diniz, Nildo Cardoso e Fred Machado. Deve disputar a federal.
José Carlos
, vereador pelo PSDC, iniciou em 2012 na bancada governista, mas foi o primeiro a migrar para a oposição em 2015. Vice-presidente da Câmara, está rompido com o Governo do Estado, do qual seu partido faz parte, e estremecido com João Peixoto. Cotado para federal.
Jorginho Virgílio
, vereador pelo PRP e segundo vice-presidente da Câmara. Membro do G5, apresentou e teve aprovado projeto da Ficha Limpa para a Câmara Municipal. Tem seu nome cotado para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Enok Amaral
, vereador pelo PHS, também membro do G5 — grupo formado por parlamentares de primeiro mandato, mas que são da bancada governista — é segundo secretário da Câmara. Conseguiu, em Brasília, a reabertura de Correios em distritos. Deve disputar a federal.
Cláudio Andrade
, vereador em primeiro mandato pelo PSDC, é presidente da Comissão de Constituiçao, Legislação, Justiça e Redação Final, faz parte da bancada de apoio ao governo Rafael Diniz. Também está estremecido com João Peixoto. Deve disputar vaga na Alerj.
Marcelo Perfil, também membro do G5 e do PHS, é vereador em primeiro mandato e presidente da Comissão de Defesa da Juventude. Conseguiu, em Brasília, a reabertura de Correios em distritos. Está cotado para disputar cadeira na Assembleia Legislativa.
Igor Pereira
, vereador de primeiro mandato pelo PSB, também do G5, aparece cotado a deputado federal. Tem seu reduto eleitoral na Baixada Campista. Já existem articulações nos bastidores para uma futura “dobrada” na região com o deputado estadual João Peixoto (PSDC).
Alvaro Oliveira
, suplente de vereador pelo Solidariedade, ficou na Câmara até junho, quando tomaram posse quatro vereadores até então não diplomados por envolvimento no caso Chequinho. Primo do ex-governador Garotinho, é de oposição e pré-candidato à Alerj.
Nildo Cardoso
, vereador por três vezes, era líder da bancada de oposição, que tinha, ainda, o hoje prefeito Rafael Diniz, Marcão Gomes e Fred Machado. Presidente do DEM em Campos é superintendente municipal de Agricultura e Pecuária. Cotado para Câmara Federal.
Cesar Tinoco
, PPS. Coordenou a campanha de Rafael Diniz a vereador, em 2012, e para prefeitura em 2016. Hoje é assessor do prefeito e vem tendo seu nome cotado entre o grupo político do qual faz parte para disputar uma cadeira à Câmara Federal.
Rodrigo Bacellar
, Partido Solidariedade. Filho do vereador e sindicalista Marcos Bacellar (PDT), é advogado eleitoral e coordenou a campanha do pai em 2016. Vai assumir, ainda este mês, a presidência do partido e é pré-candidato à Assembleia Legislativa.
Wladimir Garotinho
, PR. Filho do casal de ex-governadores, cresceu na política. Ex-presidente do partido em Campos abriu mão, algumas vezes de não disputar para ceder lugar a aliados do pai. Mostrou força política ao ajudar a eleger Bruno Dauaire e deve disputar vaga em Brasília.
Marcelo Mérida
, PSDB. Ex- presidente da CDL de Campos, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro. É nome cotado pelo setor lojista, que lançará um candidato a deputado federal, possivelmente, ele próprio.
Clarissa Garotinho
, PRB. Filha do casal Garotinho, é deputada federal e pré-candidata à reeleição. Está licenciada para assumir a secretaria de Desenvolvimento, Emprego e Inovação do município do Rio de Janeiro. Poderá disputar mesma base eleitoral com o irmão, Wladimir.

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