Socorro ao Rio é homologado
05/09/2017 17:01 - Atualizado em 08/09/2017 15:25
Acordo homologado no Palácio do Planalto
Acordo homologado no Palácio do Planalto / Reprodução
O primeiro socorro financeiro saiu nesta terça-feira (5). O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, homologou o acordo de recuperação fiscal do Rio de Janeiro. O Estado fará ajustes de R$ 63 bilhões, até 2020, ao aderir ao plano de recuperação fiscal. No ajuste, estão incluídos aumento de receitas, medidas de redução de despesas, empréstimos e suspensão da dívida do Estado com a União.
O governo do Rio fez o pedido de recuperação fiscal ao ministério da Fazenda no dia 31 de julho deste ano. Após a homologação do acordo, a dívida do Rio com a União ficará suspensa por três anos, prazo que poderá ser prorrogado por mais três. Nesse período, o estado poderá contrair novos empréstimos.
Em cerimônia no Planalto, Rodrigo Maia, que é deputado eleito pelo Rio, emocionou-se ao assinar a homologação. “Esta é uma crise que é visível no Rio de Janeiro, mas, infelizmente, se não tomarmos medidas claras de redução dos gastos dos estados, da União e dos municípios será a primeira de muitas”, afirmou.
Maia lembrou que este é apenas o primeiro passo para a recuperação da crise financeira no Rio. “Não adianta achar que, assinando esse acordo, amanhã está tudo resolvido, que o estado tem condições de voltar a investir rapidamente. Muito pelo contrário, ainda temos um longo espaço para que o Rio volte a ter condições efetivas de investimento e de pagar em dia o salário dos seus servidores.”
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse que ninguém quer ser irresponsável do ponto de vista fiscal, mas ressaltou que uma “tempestade perfeita” se abateu sobre o estado.
O deputado estadual, de Campos, Geraldo Pudim chegou a comentar: “Diante da grave crise pela qual passa o Rio de Janeiro, esse é um momento muito importante não só para o Parlamento e o Executivo, mas principalmente para os 17 milhões de fluminenses”. (D.P.P.) (A.N.)

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