Protestos por ônibus e saúde
Julia Beraldi e Mário Sérgio Júnior 11/09/2017 11:47 - Atualizado em 12/09/2017 01:45
  • Moradores protestaram a falta de transporte público

    Moradores protestaram a falta de transporte público

  • Moradores protestaram a falta de transporte público

    Moradores protestaram a falta de transporte público

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    Moradores protestaram a falta de transporte público

Manifestantes fecharam a RJ 208, em Lagoa de Cima, na manhã desta segunda-feira (11), para reivindicar melhorias no transporte público nas localidades de Conceição do Imbé, Aleluia, Batatau e Cambucá. Moradores afirmaram estar sem ônibus desde o último sábado (9).
A manifestação teve o objetivo de chamar a atenção para a retirada dos ônibus que faziam as linhas das localidades. Segundo moradores, a Rogil teria cortado os ônibus deixando só a linha de Lagoa de Cima, que fica a aproximadamente 25 quilômetros da localidade mais próxima.
Em nota, o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) informou que convocou o consórcio Rogil, que atende às localidades, para reunião ainda nesta segunda, para resolução, o mais breve possível, das questões apresentadas pela população.
Preocupados em não haver transporte nesta terça-feira (12) e nos dias seguintes, impossibilitando a ida ao trabalho, moradores disseram que até o final da manifestação, nenhum representante da empresa esteve no local. Uma comissão de moradores foi formada para acompanhar a reunião convocada pela Prefeitura com o consórcio.
A equipe da Folha também tentou contato com a Rogil, por email, mas não recebeu resposta até o fechamento desta edição.
Outra — Moradores de Tócos fecharam a principal via de acesso à localidade para reivindicar ampliação no horário de atendimento na única Unidade Básica de Saúde (UBS) que atende a população. Os manifestantes pedem que a unidade permaneça com atendimento por 24 horas. A pista foi bloqueada com fogo em pneus e galhos.
Segundo os moradores, existe a possibilidade da unidade passar a atender somente 8 horas por dia e a preocupação é com as pessoas que passam mal na parte da noite e não tem um local mais próximo para receberem atendimento necessário. Eles também reclamaram da falta de atendimento nos finais de semana.
Em nota, a Prefeitura informou vem buscando equilibrar as contas e uma avaliação técnica da Secretaria Municipal de Saúde vai analisar cada situação já que, em algumas unidades, a readequação de funcionamento é necessária em virtude da demanda. Nesses locais, será mantida uma ambulância 24 horas. A Secretaria de Governo vem mantendo o diálogo com moradores para que possam informar as necessidades e esclarecer dúvidas.

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