Arquivo Público realiza oficina de restauração
Jhonattan Reis 08/05/2017 17:42 - Atualizado em 10/05/2017 13:59
Arquivo Público Municipal
Arquivo Público Municipal / Folha da Manhã
O Arquivo Público Municipal (APM) Waldir Pinto de Carvalho, que completa 16 anos este mês, traz oficinas gratuitas esta semana na programação, iniciada nessa segunda-feira (8) e que segue até julho. O prédio histórico que abriga o APM, o Solar do Colégio, fica localizado em Tócos, na Baixada Campista. Nesta terça (9), tem seguimento a oficina de conservação e noções de restauração, que vai até quarta (10), sendo das 13h às 17h. Quinta-feira (11) começa o curso de paleografia, que ocorre até sexta (12), também entre 13h e 17h. De acordo com o diretor do APM, Carlos Freitas, todas as vagas para os cursos foram preenchidas cerca de cinco horas após o início do processo. Porém, ele adiantou que a instituição realizará outra edição dos cursos este ano, ainda sem data definida.
Nesta quarta, Carlos Freitas ministrará a palestra “A importância das fontes documentais para a pesquisa”. Ele abordará a seriedade da preservação adequada dos registros históricos. Na data de aniversário do APM, no próximo dia 18, haverá solenidade. Na ocasião, o público pode conferir uma palestra com o doutor em história social Aristides Soffiati, às 15h, com o tema “A importância do açúcar na formação do Norte Fluminense”. A data também marca a abertura da exposição temporária “Memória do Açúcar”. No próximo dia 24, na capela do APM, será celebrada uma missa especial, às 17h.
A programação continua em junho. No dia 6, será aberta a exposição sobre as obras de melhoramento e embelezamento da cidade, com palestra de Genilson Soares. A mostra fica no APM até o dia 31 de julho, com entrada franca. No dia 8, haverá abertura da exposição “Gente que é nome de Arquivo: Waldir Pinto de Carvalho”. No mesmo dia, será realizado debate mediado pelo professor Carlos Eugênio Soares e apresentação teatral da Fundação cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) em homenagem ao escritor campista Waldir Pinto de Carvalho, que dá nome ao APM.
Freitas comentou sobre a procura do público pelas oficinas.
— A procura foi muito grande. Além de as vagas terem preenchido muito rapidamente, ainda foi formada uma lista de espera. O curso de restauração não pode ter muita gente, porque é um trabalho elaborado e é preciso ter espaço. Abrimos 10 vagas para a comunidade e três institucionais. Para o de paleografia são 30 vagas, todas para a comunidade. As vagas dos dois cursos foram preenchidas principalmente por alunos de instituições de ensino superior, de vários cursos, mas a maioria de história. A outra edição dos cursos será feita justamente por conta dessa grande procura.
O diretor do arquivo convidou a população para conhecer o Solar do Colégio.
— Gostaria que todos fossem nos visitar ao longo do ano. Funcionamos de segunda à sexta. O horário é de 9h às 15h, porque depois disso a gente continua com trabalho interno. E o Solar do Colégio, que abriga o arquivo, é a construção mais antiga de Campos (o Solar, antiga sede da Fazenda Nossa Senhora da Conceição e Santo Inácio, foi construído pelos jesuítas em meados do século XVII). É um edifício muito robusto, e que mantém as características originais de época. Além disso, há um vasto acervo.

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