Museu funciona em horário especial
Jhonattan Reis 17/04/2017 18:54 - Atualizado em 19/04/2017 12:50
Rodrigo Silveira
Museu / Rodrigo Silveira
Nesta quarta-feira (19), Dia do Índio, o Museu Histórico de Campos, que continua com a exposição “Pesquisas Arqueológicas no Sítio do Caju”, estará aberto em horário diferenciado, das 10h às 20h. O público, no geral, pode conferir a exposição — que iria ficaria aberta até o final deste mês, mas foi prorrogada, devido à grande procura, para até 10 de maio — e brincar com o jogo de tabuleiro de perguntas e respostas “desmistificando o Índio Goitacá”. A entrada é gratuita. O objetivo é levar mais conhecimento sobre os índios Goitacá à população, como conta a gerente do museu, Graziela Escocard.
— E a gente preferiu estender o horário nesta quarta para todo mundo ter a oportunidade de, no Dia do Índio, conhecer esta exposição sobre o Índio Goitacá. Ela aborda pesquisa que relata sobre as quatro missões de escavação arqueológica que houve em Campos, desde os anos 60, 70, 80 e 90. Algumas fotos dessa pesquisa foram publicadas em 2014, em um livro que tem o mesmo nome da mostra, de Ondemar Dias e Jandira Neto, arqueólogos do Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB). Mas a exposição tem muitas fotos exclusivas. Há até fichas de registro que mostram onde foram descobertos esses achados arqueológicos — disse ela, lembrando que em dias habituais, de segunda a sexta, o museu fica aberto entre 10h e 17h.
Graziela também explicou que o jogo de tabuleiro será realizado após as visitações, que têm horários marcados para 10h, 11h, 13h, 14h e 15h.
— Este é um jogo didático, para a gente abordar mais sobre o índio. E é para o público em geral. Se você acertar, passa de fase e começa a andar no jogo. No aniversário de Campos fizemos um semelhante, mas falando sobre a história da cidade. Desta vez, focaremos no índio Goitacá, abordando seus costumes, suas características, sua fisionomia. Este jogo de tabuleiro é uma exclusividade para quem visitar o museu nesta quarta, sendo que já são cerca de 200 crianças agendadas para os horários de 10h e 14h. Lembrando que quem passar de todas as fases vai ganhar brindes com a marca do índio Goitacá.
A gerente do museu relatou, ainda, sobre a prorrogação da exposição “Achados Arqueológicos do Sítio do Caju”.
— A procura das escolas, tanto municipais e estaduais quanto particulares, foi muito grande, pois elas estão trabalhando muito com educação patrimonial, abordando a nossa identidade, a preservação da nossa memória — falou Graziela, acrescentando:
— E, realmente, a gente tem que tratar de educação patrimonial desde a base da criança. É uma alfabetização do nosso conhecimento, da nossa identidade. É uma forma de a gente conscientizar acerca da preservação. Isso porque se não nós trabalharmos com a base de hoje, no futuro vamos acabar perdendo a nossa identidade. Precisamos explicar, de forma lúdica e didática, a nossa história. É uma forma de a gente criar esse sentimento de pertencimento nas crianças, para que a nossa história não seja abandonada, porque se nós formos estudar o nosso passado, vamos entender muito sobre o nosso presente e mudar nosso futuro.
Para agendar uma visita, as escolas podem entrar em contato através do número (22) 98175-0616.
— O público, no geral, pode comparecer à recepção para visitar. Estaremos à disposição. Falamos de educação patrimonial e este é justamente o lema do museu em 2017, quando estamos completando cinco anos de existência. É muito importante o campista vir ao museu e conhecer mais de sua história, pois assim ele vai sentir muito mais orgulho de si mesmo e de sua cidade.
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