Em 2012, ao ser indagada sobre a possibilidade de eleição direta para diretor de escola, a prefeita Rosinha Garotinho (PR) desconversou. Naquele momento, após quatro anos do seu primeiro mandato, diretoras eram indicadas por vereadores e lideranças políticas do grupo rosáceo.
Um ano depois, em 2013, quando vereadores da oposição defendiam a eleição direta, entre eles Rafael Diniz (PPS), ela anunciou uma eleição que gerou polêmica, já que a palavra final era do governo (aqui).
Na época, o Sepe protestou. "A Prefeitura de Campos trocou seis por meia dúzia. É a 'famosa' lista tríplice. O Sepe é totalmente contra essa prática escolhida pelo governo municipal", disse Carlos Santafé, diretor do Sepe, na ocasião.
Agora, faltando menos de dois meses e meio para deixar o governo e com um prefeito eleito que defende a eleição direta e já elaborava sua proposta em sintonia com a categoria, a prefeita Rosinha resolveu enviar um projeto sem dialogar com a nova gestão. Também não houve diálogo com a categoria e existem diversos pontos que serão alvos de questionamentos.
O projeto de Lei número 0093/2016 dispõe sobre a a instituição de eleição direta para os cargos de diretor e vice-diretor das unidades de ensino da rede municipal.