Grupo de pagode aponta "Ditadura da FCJOL" e lança #votolimpo
Alexandre Bastos 28/09/2016 10:08
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Integrantes do grupo de pagode Zona Sul, formado por artistas de Campos, publicaram um vídeo em sua página oficial no Facebook alegando que vêm sofrendo represálias por parte da Prefeitura. Segundo os músicos, está havendo um “boicote” ao grupo desde que um membro publicou em seu Instagram apoio a um candidato à Prefeitura que não é rosáceo. Neste momento o vídeo tem 36 mil visualizações. Eles também lançaram a campanha #VotoLimpo

Os músicos afirmaram que o desabafo foi em nome da democracia. “Resolvemos nos manifestar em nome da democracia, pelo respeito com a nossa classe (músicos) e todos os cidadãos campistas. Se você também já sofreu algum tipo de pressão por ter uma opinião política diferente e/ou apoia a nossa liberdade de expressão, compartilhe nosso vídeo e mande o seu depoimento. Essa ditadura precisa acabar e só vamos conseguir ter voz juntos, independente de quem seja o seu candidato. A política serve para representar as pessoas, não para aprisioná-las”.

Reação - Presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Patrícia Cordeiro  usou o Facebook para afirmar que a banda foi contemplada com diversos shows dentro da programação do calendário de eventos da cidade. Segundo ela, é sabido que existe um rodízio de bandas dentro da proposta da FCJOL de fomentar a produção local. Patrícia salientou que, nas eleições de 2012, o líder da banda também manifestou sua posição política e, mesmo assim, nunca sofreu qualquer tipo de represália. Sempre vou defender o samba, o pagode, o  funk, a música popular e pra pular brasileira, contando que seja bem feita e por bons músicos. Agora, música apelativa é tão lamentável quanto vídeos apelativos”, finalizou a presidente.

Horas depois, Patrícia publicou um vídeo com um integrante do grupo Zona Sul afirmando que vota em Dr. Chicão (PR). O problema é que o título de eleitor dele é de São João da Barra.

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