Veja: Ex-presidente da Odebrecht tem munição para comprometer Garotinho
Alexandre Bastos 09/07/2016 12:41
[caption id="attachment_42513" align="aligncenter" width="580"]Reprodução/Veja Reprodução/Veja[/caption]

Como mostrou matéria do jornalista Aluysio Abreu Barbosa, publicada em abril pela Folha da Manhã (aqui), foi também Benedicto quem assinou com a prefeita Rosinha Garotinho (PR) o contrato da primeira etapa do programa “Morar Feliz”, em 1º de outubro de 2009, para a construção de 5,1 mil casas, no valor total de R$ 357,4 milhões — numa licitação cujo resultado favorável a Odebrecht foi antecipado (aqui) pela coluna “Ponto final”, em quase quatro meses.

No inquérito assinado pelo delegado federal Filipe Hille Pace, fica claro (aqui) o papel de Benedito como elo de ligação do dinheiro que circula entre a Odebrecht e os políticos:  “É possível verificar que Benedicto é pessoa acionada por Marcelo (Bahia Odebrecht) para tratar de assuntos referentes ao meio político, inclusive a obtenção de apoio financeiro”.

O clã Garotinho aparece nas planilhas da Odebrecht apreendidas na casa de Benedicto (aqui).

O contrato da Odebrecht em Campos, para a construção de casas populares, é o maior da história do município, gira em torno de R$ 1 bilhão. A partir dos documentos divulgados na operação Lava Jato, evidenciando o envolvimento da empreiteira em fraude de licitações e pagamento de propina, o Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou ação no Fórum de Campos, contra pessoas físicas e jurídicas. Inclusive, o promotor estadual de Campos Leandro Manhães foi autorizado pelo juiz federal Sérgio Moro a ouvir Marcelo Odebrecht. O processo que corre na 4ª Vara Cível de Campos e tem a prefeita Rosinha como ré. Um pedido de busca e apreensão, que havia sido solicitado pelo MPE, foi suspenso.
Mais sobre a munição de Benedicto na edição de amanhã da Folha. 

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