Apesar da confortável maioria que tem na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), não vai ser fácil para o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) fazer com que sejam aprovadas as medidas que integram a Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado. O prestígio do governador anda em baixa até entre aliados.
Um dos principais problemas do pacote é a proposta de aumento da contribuição previdenciária por parte do Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas: a medida faria com que quase todos atingissem o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Imposição - Presidentes de poderes e órgãos reclamam que as medidas não foram negociadas, mas impostas pelo governo.
Cadê a conta? - Presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB) disse à deputada Tia Ju (PRB) que os projetos que extinguem empresas e autarquias só serão votados depois de o governo definir o tamanho da economia que pretende alcançar com as medidas.
Fonte: Informe do Dia/Fernando Molica
Caso semelhante - Em Campos o "rolo compressor" quase deixou o grupo rosáceo na mão. Vereadores como Jorge Magal (PR) e Neném (PTB) votaram contra o novo Código Tributário. Além disso, parlamentares como Gil Vianna (PSB), Genásio (PSC), Alexandre Tadeu (PRB) e Dayvison Miranda (PRB) deixaram de seguir a cartilha governista.