Conselho tutelar: judicialização após eleição
Alexandre Bastos 02/01/2016 13:54

processo

No dia 04 de outubro o Brasil escolheu, por meio de voto facultativo, 30 mil novos conselheiros tutelares. Em Campos, 76 candidaturas concorreram a 25 vagas titulares e 25 suplentes. A disputa foi marcada por longas filas, desrespeito, desorganização e tumulto. O caso foi parar na Justiça e foi concedida, no último dia 19, uma liminar pelo juiz de plantão Ralph Manhães.

Em sua decisão, ele diz que "tendo em vista a gravidade dos fatos narrados na inicial, os quais encontram amparo na farta prova documental que acompanha aquela peça, bem como pelo tempo exíguo entre o fim do recesso e a posse dos conselheiros, acolho a promoção ministerial retro, para deferir o pedido de tutela antecipada tal como requerida no item 3, de fls. 15, até a deliberação do juízo natural sobre a pretensão antecipatória. I. pelo OJA de plantão".

O caso vai ganhar novos capítulos e prova que, em Campos, a judicialização das eleições virou rotina.  

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