Pratas da casa entram na "navalha" rosácea
Alexandre Bastos 18/12/2015 12:42

Nos tempos de fartura o governo rosáceo gastou milhões com shows nacionais. Em 2014, por exemplo, só Luan Santana levou R$ 233 mil (aqui).

Agora, para o verão de 2016, a prefeita Rosinha Garotinho (PR) prometeu valorizar as pratas da casa. Porém, a alegria dos músicos durou pouco tempo. Os principais artistas da cidade ouviram uma "sugestão" do governo para que seus cachês fossem reduzidos. Ou seja, o mesmo "patrocinador" que ajudou a bancar o show de Péricles, em torno de R$ 80 mil, não apareceu para fortalecer os talentos da terra goitacá.

Artistas que arrastam multidões na praia do Farol de São Thomé, como Gil Paixão, Nelson Príncipe Negro e Dom Américo teriam que reduzir o cachê de R$ 7 mil para R$ 5 mil. E para receber ainda teriam que esperar pela boa vontade do governo rosáceo. Músicos sem grande expressão teriam que cobrar cachês simbólicos. Muitos dizem que terão que praticamente "pagar para tocar", já que existem gastos com ensaios, produção, transporte e equipe.

Ou seja, após ajudar a enriquecer os artistas nacionais, o governo Rosinha resolveu meter a "navalha" nos músicos locais. É bom lembrar que este mesmo governo também já sufocou os carnavalescos locais e deu uma grana muito boa para escolas de samba do Rio.

Vejam a ironia do destino: a cidade que construiu um Cepop de R$ 100 milhões, com o maior palco fixo da América Latina, não tem Carnaval nem valoriza os artistas locais.

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