"Pacote de maldades": ICMS sobe para cerveja, cigarro e luz
Alexandre Bastos 11/12/2015 12:45

Os setores de bebida e fumo serão os mais sacrificados com o aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que o governo do estado vai promover para aumentar a arrecadação e diminuir o impacto da crise financeira nos cofres. Segundo o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), o aumento nas duas áreas será uma “pancada”. As contas de luz também vão ficar mais caras para os clientes que consumirem mais energia.

Segundo Picciani, o governo estuda ampliar a isenção da cobrança do ICMS nas faturas de 50 Watts para 80W ou 100W, atingindo maior número da famílias de menor renda, e cobrando 1% adicional para as outras faixas de consumo. Não haverá isenção de aumento de ICMS para os demais setores. De acordo com o presidente da Alerj, as demais correções de alíquotas serão pelo fundo da pobreza, de 1%.

Picciani previu que atualmente consegue aprovar diversas pautas ásperas: “Não é fácil aprovar imposto, é uma pressão danada, não é fácil cortar empresa. Tudo é difícil, mas eu falo para votar logo. E ele (Pezão) está com uma vantagem que eu não tenho nenhuma preocupação de desgaste de fazer aquilo que precisa ser feito para melhorar o estado como um todo. O que não pode é não pagar as contas. Não pode cada dia os serviços irem diminuindo. Eu não posso ver a Uerj sem funcionar e os hospitais serem limpos pela Comlurb”.

Fonte: O Dia 

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