Polícia Federal faz busca no escritório do filho de Lula
Alexandre Bastos 26/10/2015 10:07
[caption id="attachment_36741" align="aligncenter" width="458"]Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula[/caption]

Na nova fase da Operação Zelotes, deflagrada nesta segunda-feira, a Polícia Federal (PF) foi autorizada a fazer busca e apreensão na LFT Marketing Esportivo, escritório de Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo fontes ligadas à investigação. Segundo o 'G1', os policiais já foram à empresa, que tem ligação com a consultoria Marcondes e Mautone, também investigada na Zelotes.

Até o momento, a PF já prendeu cinco suspeitos de envolvimento com fraudes no Carf. Entre os detidos estão Alexandre Paes Santos, José Ricardo Silva e também o lobista Mauro Marcondes Machado, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Machado é acusado de negociar interesses de montadoras com conselheiros do Carf.

Entre os acusados que tiveram prisão preventiva decretada, o único a escapar da ação policial até o momento é um suspeito do Piauí. Segundo o comunicado da PF, cerca de cem policiais cumprem 33 mandados judiciais, sendo seis de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Piauí e Maranhão.

A Zelotes investiga organizações criminosas que atuavam na manipulação do resultado de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), conhecido como o “tribunal da Receita”.

A Operação Zelotes investiga denúncias de corrupção dentro do Carf, conselho responsável pelos processos administrativos tributários e previdenciários. As apurações realizadas pela corregedoria desde o segundo semestre de 2014 têm revelado, diz a nota, "a existência de um sistema ilegal de manipulação de julgamento de processos administrativos fiscais no CARF/MF, mediante a atuação coordenada de conselheiros com agentes privados que agiram mutuamente com o objetivo de favorecer empresas em débito com a Administração Tributária”.

Fonte: O Globo 

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