Dúvida sobre candidatura de Garotinho vai até dia 5
24/07/2018 11:52 - Atualizado em 27/07/2018 16:55
Dúvida até dia 5
Depois de Tarcísio Motta (Psol), Wilson Witzel (PSC) e Indio da Costa (PSD) já terem confirmado suas candidaturas ao Governo do Estado, o PRP do ex-governador Anthony Garotinho anunciou nessa segunda-feira (23) que marcou a convenção estadual do partido para o próximo dia 5 de agosto, data-limite definida pela Justiça Eleitoral para a realização do evento. Os bastidores da disputa ao Governo do Estado seguem quentes e, no próximo final de semana, partidos como o DEM de Eduardo Paes, o PT de Marcia Tiburi e o PSDB, que não tem nenhum pré-candidato definido, vão definir suas vidas de olho na eleição de outubro.
Se a canoa não virar...
Em 2010, Garotinho afirmou durante toda a pré-campanha que iria concorrer ao Palácio Guanabara, mas, envolto em problemas com a Justiça Eleitoral, de última hora, resolveu não arriscar ficar sem foro privilegiado e se elegeu deputado federal. Desta vez, o político da Lapa afirmou que não iria concorrer a nenhum outro cargo que não fosse a governador. A demora na confirmação da candidatura também pode ser explicada por causa das conversas com o PRB do prefeito carioca, Marcelo Crivella, que desembarcou da canoa de Indio após divergências.
União instável
Na última semana, Garotinho confirmou que estava conversando com o PRB e também com o PT, mas que não havia nada fechado. O presidente estadual petista, Washington Quaquá, negou qualquer possibilidade de aliança e reafirmou que Tiburi será candidata. Nessa segunda-feira, em entrevista à coluna Informe, do jornal O Dia, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ironizou uma possível união do ex-governador com o Partido dos Trabalhadores. “Tenho que perguntar: se ele chamava o PT de ‘o partido da boquinha’, como vai querer fazer aliança agora? É meio incoerente, não?”.
Cavalo de pau I
O candidato pelo PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou que, se eleito, todas “as entregas” do petróleo depois da mudança da lei de partilha vão ser desfeitas. Os campos de petróleo comprados por multinacionais serão “desapropriados, com a devida indenização”, relata a agência RBA.
Cavalo de pau II
Já o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse que vai fundir os ministérios da Fazenda e do Planejamento, assim como os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, “para acabar com essa briga entre ambientalistas e ruralistas”, contou. Sobre as privatizações, o presidenciável disse que é a favor de buscar boas parcerias.
Superficial
Bolsonaro se esquiva de responder com profundidade a perguntas sobre a política macroeconômica. Alega que, para isso, tem um especialista no assunto, o economista Paulo Guedes. “Da mesma forma que não vou falar com profundidade de saúde, pois há em minha equipe pessoas com melhor preparo que eu para esmiuçar o assunto”, disse, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Desmatamento
O desmatamento volta a crescer com força no país. O Fundo de Proteção da Amazônia completa 10 anos e, mesmo com investimentos de R$ 3 bilhões, o país assiste ao avanço das queimadas e motoserras. A natureza grita, mas o ministério do Meio Ambiente rebate especialistas e diz o contrário.
Carta na manga
O governador Luiz Fernando Pezão (MDB) conta com uma carta na manga para pagar o 13º salário dos servidores no fim do ano. Trata-se de um projeto de renegociação de dívidas que contemplará cerca de 100 mil empresas (a maioria de pequeno porte) que devem ao Estado. Com isso, o Palácio Guanabara pretende arrecadar entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões. O modelo já foi aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), vinculado ao ministério da Fazenda. O texto será votado pela Assembleia Legislativa após o recesso parlamentar.
Charge do dia

ÚLTIMAS NOTÍCIAS