Saúde e fake news em debate no Legislativo
Suzy Monteiro 25/10/2017 23:49 - Atualizado em 27/10/2017 19:34
Na semana do servidor, a Câmara aprovou, nesta quarta, em regime de urgência, o Projeto de Lei número 0163/2017, encaminhado pelo Gabinete do prefeito Rafael Diniz (PPS). De acordo com o presidente do Legislativo, vereador Marcão Gomes (Rede), o projeto permite a substituição, em casos previstos, nos cargos de auxiliar de enfermagem. Outro tema que dominou os debates foi voto de repúdio a fake news que circularam em redes sociais, semana passada, envolvendo o nome do vice-presidente do Legislativo, vereador José Carlos (PSDC) e secretários municipais, além da categoria médica.
No caso dos servidores, duas emendas propostas pela oposição, apresentadas pelo vereador Thiago Virgílio (PTC), acabaram rejeitadas. A primeira solicitava o retorno do Paragrafo Único do Artigo 5º e a segunda queria a inclusão de técnico de radiologia, que não está contemplado no texto. Elas foram encaminhadas à Comissão de Constituição, Legislação, Justiça e Redação Final que votou pela rejeição às duas propostas, por unanimidade, por “invadir a competência do chefe do Poder Executivo”, conforme aponta o parecer.
Presidente da Comissão, vereador Cláudio Andrade (PSDC) afirmou que o projeto traz “ânimo” aos auxiliares de enfermagem. Líder do governo, o vereador Fred Machado (PPS) encaminhou voto da bancada para aprovação.
— O respeito que temos pelos servidores nunca vai deixar de existir. Vamos passar pelas tormentas que estamos passado. Mas estamos passando por causa das farras do passado com o dinheiro público. O prefeito continua respeitando o servidor, assim como nós também — afirmou. O projeto foi aprovado em turno único e segue para sanção do prefeito.
No caso dos servidores, duas emendas propostas pela oposição, apresentadas pelo vereador Thiago Virgílio (PTC), acabaram rejeitadas. A primeira solicitava o retorno do Paragrafo Único do Artigo 5º e a segunda queria a inclusão de técnico de radiologia, que não está contemplado no texto. Elas foram encaminhadas à CCJ, que votou pela rejeição às duas propostas, por unanimidade, por “invadir a competência do chefe do Poder Executivo”, conforme aponta o parecer.
Outro ponto que chamou a atenção foi voto de repúdio do vereador José Carlos ao falso grupo de “WhatsApp”. O caso foi parar na delegacia, em registro feito por ele e pelo secretário de Governo Fábio Bastos: “São pessoas que vivem para prejudicar. Registrei ocorrência na Polícia Civil, que está investigando para chegar ao autor. Durante o velório de Alejandro Peruano (no sábado), uma pessoa me falou que uma outra que estava lá teria assumido que fez a montagem. Não vou dar nomes hoje, mas sei q ue essa pessoa tem este hábito de fazer essas montagens. É uma pessoa manipulada. Pau mandado”.
Já Jorginho Virgílio (PRP) destacou que, ao receber o print, falou ao colega: “Vereador já à delegacia. É a ferramenta que nós temos contra bandidos”. Representando a oposição, Thiago Virgílio (PTC) apoiou o colega: “Me solidarizo com o nobre colega, mas, como bem disse o líder do governo, isso vem ocorrendo sim, de ambos os lados. Há um tempo, houve um áudio dizendo que a oposição daria R$ 100 para uma manifestação... Infelizmente, tanto do grupo de oposição quanto de situação há pessoas irresponsáveis”.
Homenagem - A campanha Outubro Rosa também foi lembrada, através de uma palestra da presidente da Associação de Mulheres Vitoriosas, Cristiane Souza Félix, por solicitação do vereador Abu (PPS).

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