Porque tem médico que também fala de sexo
18/08/2017 16:03 - Atualizado em 21/08/2017 16:32
Viagra
Viagra / Divulgação
Direitos sexuais e o advento do remédio-milagre “azulzinho” levam batalhões aos consultórios médicos em busca de respostas. É nesta hora que entra a sexologia clínica e a medicina sexual. A formação do campo no país começa no final dos anos de 1970, sendo a ginecologia e a psiquiatria/psicologia as vertentes mais fortes nesta constituição. No final dos anos 1980, entram no campo os urologistas.
A categoria dos urologistas e a especialidade medicina sexual ganham força no Brasil no contexto de um processo mundial, anterior ao surgimento dos remédios para disfunção erétil.
Mais tarde, com a mudança na nomenclatura de “estudos sobre a impotência” para “medicina sexual”, com o intuito de incluir as mulheres, a ABEI vira ABEIS (Associação Brasileira de Estudos das Inadequações Sexuais). É neste campo que a biomedicina encontra com os Direitos Sexuais.
As autoridades de saúde pública estão atentas, principalmente, porque existe a ideia de que o bom desempenho sexual é obrigatório para a vida toda e que o sexo é uma condição para a vida saudável; a disfunção erétil, por exemplo, tornou-se um problema de Saúde Pública.
Em algumas universidades, como a Faculdade de Medicina de Campos, Sexualidade Humana é um componente curricular optativo.

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