Sobreviveu
Alexandre Bastos 23/06/2015 12:29

Em 2010 o então vereador Papinha (PP) se colocou como pré-candidato a deputado estadual. Mobilizou aliados, se movimentou, mas acabou desistindo para apoiar Roberto Henriques, que na época fazia parte do grupo rosáceo (aqui).

Dois anos depois, em 2012, Papinha tentou se reeleger vereador. Mesmo com 2.861 votos, não conseguir manter sua cadeira na Câmara. Na época, quem acompanhou os bastidores percebeu que ele foi "degolado" pelo próprio grupo, já que o líder investiu muito mais em Miguelito (PP), para atrapalhar Nelson Nahim (PSD), e em Ozéias (PTC), que é de Travessão e tirou votos de Papinha.

Revoltado, Papinha abandonou o grupo rosáceo e foi tentar a vida distante da máquina municipal. Em 2014, foi candidato a deputado estadual e caminhou ao lado da chapa vitoriosa na disputa pelo governo estadual: Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Francisco Dornelles (PP). Obteve 7.262 votos, ficou com a segunda suplência do PP, e conseguiu assumir uma cadeira na Alerj.

Agora, assumiu a presidência do PP em Campos e surge como pré-candidato à Prefeitura.

Nos bastidores do grupo rosáceo, Papinha vem sendo apontado como exemplo para os rebeldes.

Para os aliados que estão pensando em mudar de lado, Papinha é a prova de que existe vida sem o casal Garotinho.

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