A Assembleia Legislativa (Alerj) declarou guerra ao secretário estadual de Saúde, Felipe Peixoto (PDT). Em votação comandada por Jorge Picciani (PMDB), presidente da Casa, deputados aprovaram moção de repúdio aos atos de Peixoto. A crise respinga em Pezão, que bancou a escolha do auxiliar.
O estopim da rebelião foi o protesto de Dr. Deodalto (PTN) contra a interdição, pelo governo, da Maternidade Nossa Senhora da Glória, em Belford Roxo. Vários deputados passaram, então, a criticar o secretário.
Convocação - Átila Nunes (PSL) chamou Peixoto de “menino”, classificou sua escolha para o cargo de “ideia enlouquecida” e o acusou de se preocupar apenas com sua candidatura à Prefeitura de Niterói. Picciani disse que era preciso chamar o secretário “à responsabilidade” e pediu à Comissão de Saúde que o convocasse a comparecer à Alerj.
Pressa - Em seguida, Rogério Lisboa sugeriu a moção, colocada imediatamente em votação por Picciani — a pressa chegou a surpreender alguns parlamentares.
Fonte: Fernando Molica/O Dia