Novas Viaturas para a Emater em Italva
16/06/2025 | 10h12
Nesta terça-feira às 11 horas, a Emater novas viaturas em Italva. A solenidade acontece no CENTERJ, localizado na BR-356, número 77.

O convite é assinado por diversas autoridades, incluindo o governador do Estado do Rio de Janeiro em exercício, Rodrigo Bacellar; o prefeito de Italva, Léo Pelanca; o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional do Interior, Pesca e Agricultura Familiar, Jair Bittencourt; e o presidente da EMATER-RIO, Marcelo Costa.
Prefeitos da área estarão presentes, como Geane Vincler, de Cardoso Moreira, Gean Marcos, de São José de Ubá e Lauro Fabri de Varre-Sai.
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Setor de Inteligência do 32º BPM prende líder do tráfico em Macaé
15/06/2025 | 11h31
Uma operação do Serviço Reservado do 32º BPM, comandado pelo coronel Olavo Ramos, resultou na prisão de um homem apontado como líder do tráfico de drogas e na apreensão de grande quantidade de entorpecentes e uma arma de fogo na noite de ontem, sexta-feira (14), em Cabeceira do Sana, distrito de Macaé.

A ação policial foi desencadeada na Estrada da Pedra Grande, após informações indicarem a atuação de traficantes armados na localidade. O alvo da operação era um indivíduo recentemente libertado do sistema prisional e supostamente responsável pela distribuição de drogas na região. Dados prévios também apontavam a existência de entorpecentes enterrados atrás de sua residência.

A equipe policial montou vigilância no endereço indicado. Ao avistar o suspeito saindo de casa, os agentes realizaram a abordagem. Durante a revista pessoal, foi encontrada em sua posse uma pistola Bersa calibre 9mm, municiada com treze projéteis intactos. A busca foi estendida às proximidades, resultando na descoberta de uma sacola enterrada na área de mata, contendo 820 pinos de cocaína prontos para comercialização.


O suspeito e todo o material apreendido foram encaminhados à 123ª DP para os procedimentos legais. Após análise da autoridade policial, o homem permaneceu detido e responderá por porte ilegal de arma de fogo, com base na Lei nº 10.826/2003, e por tráfico de drogas, conforme a Lei nº 11.343/2006.
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Origem do Sobrenome Nascimento
11/06/2025 | 14h03
NinoBellieny
Série Origens, 5º Episódio
O sobrenome Nascimento, amplamente difundido em Portugal, no Brasil e em outras nações de língua portuguesa, carrega em sua etimologia uma conexão direta com um dos eventos mais significativos da fé cristã: o nascimento de Jesus Cristo. Sua formação reflete práticas comuns de nomeação em épocas em que os sobrenomes começaram a se fixar.

Origem Religiosa e Comemorativa

A raiz mais proeminente do sobrenome Nascimento é de natureza toponímica ou religiosa, embora não ligada a um lugar físico, mas sim a um marco temporal e espiritual.

Associado ao Natal: "Nascimento" deriva diretamente da palavra em português que significa "ato de nascer", "nascimento". A principal teoria aponta que o sobrenome era frequentemente atribuído a indivíduos que nasciam no dia 25 de dezembro, data da celebração do Natal (o nascimento de Cristo), ou em seus arredores.
Era uma forma de identificar a pessoa pela data de seu nascimento, ligando-a diretamente à festividade cristã.
Identificação de Expostos (Encontrados): Em muitas sociedades medievais e modernas, era comum que crianças abandonadas ou "expostas" fossem batizadas com sobrenomes que indicassem sua origem ou a circunstância de seu achado.
"Nascimento" era um nome frequentemente dado a órfãos ou crianças encontradas em datas próximas ao Natal, ou mesmo como um nome genérico para indicar o "novo começo" ou o "nascimento" dessas vidas sem filiação conhecida.
Essa prática ajudava a integrar essas crianças à sociedade, oferecendo-lhes uma identidade.

Contexto Histórico da Fixação dos Sobrenomes

A fixação dos sobrenomes em Portugal, como em muitas partes da Europa, tornou-se mais sistemática a partir da Baixa Idade Média. Inicialmente, as pessoas eram identificadas por um único nome, seguido por um apelido, um patronímico ("filho de"), um toponímico (local de origem) ou um nome de ocupação.
Com o tempo, esses segundos nomes tornaram-se hereditários. O sobrenome Nascimento se encaixa nesse padrão, sendo uma designação originária de um evento ou circunstância que se tornou um marcador familiar.

Dispersão Geográfica

A vasta disseminação do sobrenome Nascimento é um reflexo da expansão marítima e colonial portuguesa. É extremamente comum em Portugal e, em decorrência da colonização, tornou-se um dos sobrenomes mais frequentes no Brasil. Sua presença também é notável em outras regiões que foram influenciadas pela cultura lusófona, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, entre outros.

Distinção Etimologia x Genealogia

É fundamental destacar que a etimologia do sobrenome Nascimento trata da origem e do significado do nome em si. A história de uma família específica que o carrega, no entanto, é o campo da genealogia. Embora a origem do sobrenome aponte para um ancestral possivelmente nascido no Natal ou uma criança encontrada, a linhagem de cada família "Nascimento" pode ser diversa e requer pesquisa genealógica individualizada.

Referências Bibliográficas

Almeida, Manuel de. Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 2003. (Uma obra de referência para a etimologia dos sobrenomes portugueses, incluindo origens religiosas e de circunstância).
Hanks, Patrick; Hodges, Flavia. A Dictionary of Surnames. Oxford: Oxford University Press, 1988. (Embora focada em sobrenomes de língua inglesa, frequentemente aborda origens de sobrenomes europeus que se cruzam ou têm paralelos em outras línguas, além de princípios gerais de etimologia de sobrenomes).
Machado, José Pedro. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 1987. (Oferece insights sobre a palavra "nascimento" e seu uso histórico na língua portuguesa).
Rodrigues, Dulce Maria Morais. Formação de Sobrenomes Portugueses. Porto: Universidade do Porto, 2006. (Tese ou estudo que pode detalhar padrões de formação de sobrenomes, incluindo aqueles derivados de datas ou circunstâncias).
Tavim, José Alberto; Pimentel, Maria Inês. A Vida dos Sobrenomes Portugueses. Lisboa: QuidNovi, 2010. (Publicação que explora a história e a disseminação de sobrenomes portugueses).




 
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Origens do Sobrenome Chequer
10/06/2025 | 12h54
NinoBellieny
 4º episódio de Origens
Vila nas montanhas do Líbano
Vila nas montanhas do Líbano / Latour Chequer
 
 
 
O sobrenome Chequer possui múltiplas origens etimológicas, enraizadas tanto no Oriente Médio quanto na Europa medieval. A onomástica moderna revela como esse nome foi formado e disperso ao longo da história.

1. Origem Libanesa/Árabe: De "Shakkour" () a Chequer

No contexto do Oriente Médio, particularmente no Líbano, o sobrenome Chequer deriva de um nome ou apelido pessoal árabe. A raiz mais aceita é "Shakkour", que significa "grato" ou "muito agradecido". Era comum que nomes pessoais ou apelidos baseados em virtudes fossem atribuídos a indivíduos. Com a fixação dos sobrenomes como herança familiar, "Shakkour" tornou-se um sobrenome hereditário. A transição para "Chequer" (e variações como Chacour, Shaqour) ocorreu durante a diáspora libanesa, quando esses nomes foram adaptados foneticamente e ortograficamente ao alfabeto latino em países de acolhimento.

2. Origem Anglo-Saxã/Normanda: De Profissões e Locais a Chequer

Paralelamente, na Inglaterra medieval, o sobrenome Chequer (e variantes como Chequers, Checker) emergiu de contextos profissionais e locativos.

Origem Ocupacional: O termo inglês médio "chequer" referia-se a um tabuleiro quadriculado usado no "Exchequer", o Departamento de Finanças da Coroa Britânica, para cálculos. Indivíduos que atuavam como oficiais, contadores ou auditores neste departamento eram frequentemente identificados por sua função.
Essa identificação, com o tempo, evoluiu para um sobrenome hereditário, denotando a ocupação ancestral.
Origem Toponímica: "Chequer" também podia designar um local físico onde impostos eram cobrados ou contas verificadas, como uma alfândega. Indivíduos que moravam próximos a esses pontos ou que os gerenciavam eram referenciados por esse local ("o homem do chequer"). Com a fixação dos sobrenomes, essa referência locativa tornou-se hereditária.
Dispersão Geográfica no Brasil: Foco em Minas Gerais e Rio de Janeiro

A presença do sobrenome Chequer no Brasil é predominantemente associada à grande diáspora libanesa que se intensificou a partir do final do século XIX e início do século XX. Famílias com o sobrenome original "Shakkour" e suas adaptações fonéticas estabeleceram-se em diversas regiões brasileiras.

Minas Gerais: O estado foi um importante destino para imigrantes libaneses, e o sobrenome Chequer é encontrado em diversas cidades mineiras, refletindo essa imigração.
Rio de Janeiro: A microrregião de Itaperuna, conhecida por sua acolhida a imigrantes, também recebeu a família Chequer. A presença do sobrenome na região confirma a rota migratória libanesa que se espalhou pelo interior do país, contribuindo para a diversidade cultural, empresarial e empreendedora.
A etimologia de um sobrenome foca na origem do nome em si, e não na história genealógica de uma família específica. Para traçar a linhagem de uma família Chequer, a pesquisa genealógica aprofundada é indispensável, permitindo determinar qual das duas origens principais se aplica ao ramo familiar em questão, dada sua história migratória.
Referências Bibliográficas:

Almeida, Manuel de. Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 2003. (Para princípios gerais de onomástica e adaptação de sobrenomes estrangeiros ao português).
Hanks, Patrick; Hodges, Flavia. A Dictionary of Surnames. Oxford: Oxford University Press, 1988. (Fundamental para a origem europeia de sobrenomes e o significado de "chequer" em inglês).
Jabbour, Jamil. O Líbano e os Libaneses no Brasil. Rio de Janeiro: Edições Casa do Estudante do Brasil, 1974. (Para o contexto da imigração libanesa no Brasil e a adaptação de sobrenomes).
Parkin, D. C. The Oxford Dictionary of Surnames. Oxford: Oxford University Press, 2021. (Versão atualizada de Hanks e Hodges, incluindo desenvolvimentos mais recentes em etimologia de sobrenomes).
Pesquisas Genealógicas e Onomásticas da Comunidade Libanesa-Brasileira: Embora não sejam publicações formais de livro, estudos e bases de dados genealógicas mantidas por instituições e pesquisadores da comunidade libanesa-brasileira são fontes para mapear a presença e as adaptações de sobrenomes como Chequer.
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O Sobrenome Picanço
09/06/2025 | 13h16
NinoBellieny
 Brasão da Família Picanço
Terceiro episódio da série A Origem dos Sobrenomes
O sobrenome Picanço tem raízes portuguesas e aparece em registros históricos desde o século XVI. Embora não seja um dos sobrenomes mais comuns em Portugal, ganhou certa presença no Brasil, especialmente a partir do período colonial, quando diversas famílias portuguesas migraram para a América
A origem pode estar ligada à alcunhas ou características físicas ou comportamentais, uma prática comum na formação de sobrenomes na Península Ibérica. O termo "picanço" tem registros antigos no português arcaico, podendo remeter ao verbo "picar", que significa ferir com ponta ou dar pequenos golpes.
Em contextos populares, também aparece como nome de pássaros — como o picanço-barreteiro, conhecido por seu comportamento de empalar presas em espinhos, o que pode ter servido de base para apelidos pessoais que deram origem ao sobrenome.

Outra hipótese aceita por estudiosos da Onomástica (ciência dos nomes) é a de que Picanço seja derivado de apelidos familiares ou nomes de ofício, o que era comum dentre camponeses, soldados e artesãos. Como outros sobrenomes portugueses, pode ter sido inicialmente um nome de uso local e, com o tempo, passou a se tornar hereditário, transmitido de pai para filho.

No Brasil, o sobrenome Picanço aparece em registros civis e militares desde o período colonial. Há, por exemplo, referências a oficiais e intelectuais com o sobrenome Picanço em documentos do século XIX. Uma figura notável foi o médico e cirurgião João Ferreira Picanço, que atuou na primeira metade do século XIX com papel importante na história da Medicina brasileira.

A genealogia das famílias Picanço no Brasil revela ramificações em estados como Rio de Janeiro, Pará e Maranhão, o que sugere um processo de dispersão ao longo dos séculos, a partir de núcleos iniciais de imigração portuguesa.

Atualmente, o sobrenome Picanço é encontrado em diversas regiões do Brasil, com maior concentração no Pará, especialmente nas cidades de Belém, Castanhal e Abaetetuba. Também há presença significativa no Maranhão, no Rio de Janeiro e no Amapá, refletindo tanto a expansão demográfica quanto a mobilidade social das famílias descendentes.
Em Portugal, o nome continua raro, com poucas ocorrências, o que afirma a consolidação histórica no contexto brasileiro.

Referências bibliográficas:

BARBOSA, Rosa Maria. Dicionário de Sobrenomes Portugueses. Lisboa: Imprensa Nacional, 1995.

MACHADO, José Pedro. Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 2003.

SILVA, Alberto da Costa e SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Nomes e Sobrenomes: História e Significado. São Paulo: Ática, 2008.

Arquivo Nacional (Brasil). Fundos Históricos – Documentos Genealógicos, 1800–1900.

Geneall.net – Base de dados genealógica sobre famílias portuguesas e luso-brasileiras.

Forebears.io. "Picanço Surname Distribution." Acesso em 2025.

IBGE. Nomes no Brasil. Base de dados de registros civis. Acesso em 2025.
 
 
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A Origem do Sobrenome Silva
08/06/2025 | 12h29
NinoBellieny
O sobrenome Silva é um dos mais onipresentes em países de língua portuguesa, como Brasil e Portugal, e também em diversas outras nações com forte influência lusa. Sua vasta distribuição e a simplicidade da sonoridade,  remonta à Antiguidade e se entrelaça com a formação da Península Ibérica.

A raiz do sobrenome Silva é latina, derivando da palavra sylva, que significa "floresta", "selva" ou "bosque". Essa etimologia aponta para uma provável origem toponímica, ou seja, pessoas que moravam ou eram proprietárias de terras localizadas em áreas arborizadas podem ter adotado Silva como forma de identificação. Não é incomum na formação de sobrenomes europeus a referência a características geográficas do local de habitação.

No contexto da Península Ibérica, a presença da palavra sylva pode ser traçada até o período romano. Com a romanização do que hoje compreende Portugal e Espanha, muitas famílias romanas, ou mesmo habitantes locais que adotavam a cultura romana, possuíam cognomes ou agnominas que faziam alusão à natureza. Nesse período não eram hereditários como são hoje.

A consolidação de Silva como sobrenome hereditário ocorreu durante a Idade Média, especialmente com a Reconquista Cristã da Península Ibérica. À medida que os reinos cristãos avançavam sobre o território muçulmano, a organização social e a necessidade de identificação das linhagens se tornaram mais proeminentes. Foi aí que o sobrenome Silva começou a ser transmitido de geração em geração, ganhando força e distinção.

Uma das linhagens mais antigas e proeminentes a adotar o sobrenome Silva foi a família dos Silvas de Penaguião, em Portugal. Com raízes que remontam ao século XI, teve muita influência na nobreza portuguesa, gerando diversos fidalgos, cavaleiros e figuras importantes da corte. A partir desse núcleo inicial, o sobrenome se ramificou e se espalhou por todo o território português e, posteriormente, na era das grandes navegações, para as colônias, em especial o Brasil.

A popularidade do sobrenome Silva também pode ser atribuída à simplicidade e à ausência de conotações negativas. Em muitos casos, o sobrenome pode ter sido adotado por indivíduos que buscavam uma nova identidade, como libertos de escravidão ou pessoas que se mudavam para novas terras e precisavam de um nome que os identificassem.

Referências Bibliográficas:
* MACHADO, José Pedro. Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 2003.
* LOPES, João Baptista da Silva. Portugal Antigo e Moderno. Lisboa: Livraria Editora de Mattos Moreira & Companhia, 1874. (Volume 3, pp. 256-260, especificamente sobre a família Silva de Penaguião).
* BLUTEAU, Rafael. Vocabulario Portuguez e Latino. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712-1728. (Volume 7, entrada "Silva").
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O Poder da Oração Explicado por um Neurologista
08/06/2025 | 10h25
 
Há séculos, a oração é um pilar de consolo e fé, porém o que acontece em nossa mente ao nos conectarmos com algo maior? Instrumento da fé, a oração transforma o cérebro. O Dr. Denis Birman*, neurologista, explica como esse ato ancestral molda nossa biologia.

Oração e Meditação: Caminhos Distintos
Embora pareçam semelhantes, oração e meditação atuam de formas diferentes no cérebro. A meditação acalma e foca, ativando o córtex pré-frontal medial e a ínsula. Já a oração promove conexão e propósito, ativando o lobo pré-frontal dorsolateral, precuneus, córtex cingulado anterior e pré-frontal lateral – regiões ligadas à ética e compaixão. Enquanto a meditação acalma, a oração alinha ao sentido da vida.

Benefícios Comprovados da Oração
A ciência mostra efeitos profundos. Em um minuto, o lobo pré-frontal dorsolateral se ativa, melhorando disciplina e autorregulação. Com 12 minutos diários e intenção, os resultados aumentam com estímulo neurológico mais amplo.

A sequência

0–1 min: Mente dispersa

1–3 min: Foco crescente

4–8 min: Ativação pré-frontal

8–12 min: Pico neuroespiritual

A chave não está na intensidade, mas na constância com intenção.

Oração Como Neurotransformação
Estudos mostram que orar com intenção ativa circuitos ligados à atenção, propósito, compaixão e controle emocional. A oração regula emoções, decisões e ajuda a resistir a impulsos. É uma fé viva: regeneradora e transformadora.

Depois de 12 minutos diários por 8 semanas, observam-se

Aumento do córtex pré-frontal

Reversão de perda sináptica, mais substância cinzenta

Melhor fluxo cerebral

Redução de inflamações e regulação epigenética positiva

Fortalecimento imunológico e resiliência ao estresse

Aumento da telomerase (longevidade celular)

Menor risco de Alzheimer

A oração profunda ativa o precuneus (autoconsciência e felicidade). Em estudos com alcoólatras, essa ativação favoreceu o autocontrole.

Oração Intercessora e Transformação
Orar por alguém ativa o pré-frontal lateral (compaixão estratégica). O córtex cingulado regula perdão e controle emocional. A ínsula aprofunda empatia. Ao desejar genuinamente o bem do outro, também nos transformamos.

Para potencializar os efeitos

Escolha um local calmo

Comece com respiração profunda e postura de entrega

Ore em voz alta, com intenção e atenção às palavras

Inclua intercessão, gratidão e silêncio receptivo

Evite orações automáticas ou apressadas. A repetição consciente reorganiza redes neurais e aprofunda os efeitos.
*Denis Birman é neurologista especializado em neurociência da espiritualidade, com foco nos efeitos da oração e meditação no cérebro. Atua como pesquisador e divulgador científico.







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Estreia da Série Origens dos Sobrenomes
07/06/2025 | 10h58
Arte LunaRossa
O sobrenome Santos é um dos mais comuns em países de língua portuguesa, perdendo apenas para Silva em prevalência. A vasta presença no Brasil, em Portugal e em outras nações de influência lusa reflete a evolução dos nomes de família ao longo dos séculos.
Para entender a essência de "Santos", precisamos mergulhar nas raízes da sua etimologia e nos contextos em que ele surgiu como identificador familiar.


A origem está ligada ao termo latino Sanctus, que significa "sagrado" ou "santo". Palavra que, por sua vez, deriva do verbo sancire, que denota o ato de "consagrar".
Muitas das primeiras pessoas a adotar esse sobrenome provavelmente o fizeram em referência ao Dia de Todos os Santos, uma celebração cristã em 1º de novembro que homenageia todos os santos conhecidos e desconhecidos.
Indivíduos nascidos ou encontrados nesse dia, ou mesmo aqueles que viviam em regiões com forte devoção, podem ter recebido a designação.

Além da associação direta com a celebração religiosa, a denominação também pode ter sido um nome de lugar, ou seja, derivado de uma localização geográfica. É comum que sobrenomes surjam a partir de nomes de vilas, cidades ou regiões.
No caso de "Santos", podemos considerar a possibilidade de ter havido localidades nomeadas em homenagem a santos, e as famílias que ali residiam adotaram o nome do lugar como sobrenome. Portugal, por exemplo, possui a cidade de Santos.

A popularização e a ampla distribuição do sobrenome são resultado da profunda religiosidade que marcou a sociedade ibérica durante a Idade Média e o Renascimento. A fé cristã era um pilar central da vida, e a devoção aos santos era uma prática comum e incentivada.
No Brasil, e especificamente na Bahia de Todos os Santos, a forte influência católica levou muitos escravos recém-libertos a adotarem sobrenomes de cunho religioso, como "Santos". Desprovidos de sobrenomes no processo de escravidão, esses indivíduos buscavam uma nova identidade e pertencimento.
A escolha de "Santos" podia simbolizar a fé, um novo começo abençoado, ou até mesmo uma homenagem à própria baía, que era um marco geográfico e de fé. A simplicidade e a clareza do significado contribuíram para sua fácil aceitação e continuidade.

Hoje, o sobrenome Santos vai além das origens religiosas e geográficas, representando uma herança cultural e histórica para milhões de pessoas. Ele é um elo com um passado onde a fé e a tradição deram forma à identidades. A história do sobrenome Santos é um testemunho da evolução dos sistemas de nomes familiares, unindo indivíduos por gerações sob um mesmo e significativo nome.
NinoBellieny

Referências Bibliográficas
Dauzat, Albert. Dictionnaire Étymologique des Noms de Famille et Prénoms de France. Larousse, 1951.
Machado, José Pedro. Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa. Livros Horizonte, 2003.
Morais e Silva, António de. Grande Dicionário da Língua Portuguesa. Confluência, 1949.
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Prefeita dançando de biquini viraliza nas redes
06/06/2025 | 16h25
Uma gravação que mostra a bela prefeita de Marituba-PA, Patrícia Alencar (MDB), em momento de lazer dançando forró de biquíni, espalhou-se pelas plataformas digitais.
Patrícia Alencar
Patrícia Alencar / .
A gestora municipal esclareceu na quinta-feira (5) que o material havia sido inicialmente inserido em sua página particular e restrita do Instagram, acessível a um grupo limitado de 186 usuários. No entanto, um desses seguidores efetuou a captura da tela e tornou o conteúdo público.

Ela compartilhou a filmagem  há cerca de quinze dias em um perfil privado e a surpresa veio com a captura e ampla divulgação em portais e perfis de notícias no estado do Pará. 
Frente à ampla visibilidade, a prefeita optou por divulgar o vídeo em seu perfil de trabalho. E disse :"Se a intenção fosse torná-lo público, eu teria inserido diretamente no perfil profissional já no primeiro dia. Mas, após a viralização, a decisão foi transformar o episódio em uma oportunidade para enfrentar o machismo e o preconceito, tão presentes na sociedade contemporânea."

Patrícia Alencar, de 37 anos, originária de Bodocó (PE) e estabelecida em Marituba há aproximadamente 16 anos, exerce seu segundo mandato como prefeita da cidade, que fica a 11 km de Belém.
Ela registra o crescimento expressivo no número de seguidores em suas plataformas digitais após o incidente, ressaltando a adesão ao trabalho da administração e defendendo que "o valor da mulher não se define pela vestimenta."

A circulação do vídeo desencadeou polêmica em diversas plataformas. Enquanto parte dos usuários expressou desaprovação, questionando a conduta esperada de uma autoridade pública, outros defenderam o direito à privacidade e à liberdade da gestora.
Para quem desejar seguir no Instagram: @patricialencar
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Prefeito é assassinado por cartel de drogas
06/06/2025 | 13h29
O prefeito da cidade de Tacámbaro, no estado mexicano de Michoacán, Salvador Bastida, de 54 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira, 6 de maio, depois de ser baleado enquanto chegava em casa. Ele ainda foi levado com vida ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Promotoria de Michoacán, Bastida foi atacado por homens armados quando chegava à sua residência em uma caminhonete, acompanhado por um policial que atuava como escolta. Ambos foram atingidos por disparos, mas as autoridades não divulgaram o estado de saúde do agente.

O governo estadual  iniciou uma operação conjunta com forças federais para localizar os responsáveis pelo ataque.

Salvador Bastida havia assumido a prefeitura em 1º de setembro de 2024, depois de vencer as eleições pelo partido governista Morena, em aliança com o Partido Verde e o Partido do Trabalho. Em novembro do mesmo ano, ele chegou a ser investigado por supostos vínculos com o crime organizado, mas negou qualquer envolvimento.

Michoacán, no litoral do Pacífico, é uma das regiões mais violentas do México, marcada por confrontos constantes entre facções criminosas rivais, como o Cartel Jalisco Nueva Generación e La Nueva Familia Michoacana — ambos reconhecidos como organizações terroristas pelo governo dos Estados Unidos desde fevereiro.


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Sobre o autor

Nino Bellieny

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