CPI apontou indícios de crimes em contrato da Prefeitura com Odebrecht
03/09/2019 16:02 - Atualizado em 03/09/2019 16:09
No início de março de 2018, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava Jato, que durante nove meses apurou supostas irregularidades nos contratos da Prefeitura de Campos com a Odebrecht para construção das duas etapas do programa Morar Feliz, apresentou indícios dos crimes de associação criminosa, fraude em licitação, corrupção passiva, caixa dois eleitoral, lavagem de dinheiro.
Presidente da CPI, o vereador Genásio (PSC) foi o responsável por ler o relatório que sugeriu o indiciamento da ex-prefeita Rosinha Garotinho (Patri) e do seu marido, Anthony Garotinho (sem partido). Os documentos da CPI foram encaminhados à Polícia Federal (PF), Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Civil, além da presidência do Legislativo e Prefeitura de Campos.
Nesta terça-feira (3), o casal Garotinho foi preso na operação Secretum Domus (aqui). A denúncia, cujos pedidos de prisão e de busca e apreensão foram acatados pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Campos, foi formulada a partir de investigações sobre superfaturamento em contratos celebrados entre a Prefeitura de Campos e a construtora Odebrecht, para a construção de casas populares dos programas “Morar Feliz I” e “Morar Feliz II” durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita (2009/2016).

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    Arnaldo Neto

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