Chequinho: 1ª Câmara Criminal se declara suspeita para julgar processo de Garotinho
09/07/2019 17:40 - Atualizado em 09/07/2019 18:07
Ministro do TSE suspendeu limitações na campanha, mas Garotinho tem nova contestação
Ministro do TSE suspendeu limitações na campanha, mas Garotinho tem nova contestação / Folha da Manhã
A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) acatou uma questão de ordem apresentada pela defesa do ex-governador Anthony Garotinho (sem partido) e se declarou suspeita para julgar o novo desdobramento da operação Chequinho na 2ª Vara Criminal de Campos.
Na semana passada, a desembargadora Maria Sandra Kayat Direito já havia determinado a suspensão das medidas restritivas (aqui) impostas a Garotinho – entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de frequentar o município de Campos – até o julgamento definitivo sobre a suspeição da Câmara.
O motivo para a suspeição é de que o presidente da 1ª Câmara é o desembargador Luiz Zveiter, que possuí diversas ações judiciais movidas contra o ex-governador por calúnia e injúria. Agora, o processo será redistribuído para outra Câmara Criminal.
Anteriormente, Garotinho tentou suspender a ação no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Ricardo Lewandowski negou (aqui). 
No último dia 14 de junho, o juiz Leonardo Cajueiro, da 2ª Vara Criminal de Campos, determinou o bloqueio de R$ 18 milhões de Garotinho e de sua esposa, a ex-prefeita Rosinha Garotinho (Patri), por suspeita de desvio de dinheiro público da Prefeitura de Campos no que o Ministério Público chamou de "escandaloso esquema" de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal.
Cajueiro também havia determinado que o ex-governador colocasse tornozeleira eletrônica. Ele foi intimado na última quinta-feira (27) e o prazo para instalação do equipamento terminaria na próxima quinta (4). O magistrado também chegou a proibir Garotinho de frequentar o município de Campos e determinou o recolhimento noturno e em finais de semana.

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    Aldir Sales

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