Nildo Cardoso é o entrevistado do Folha no Ar desta quinta-feira
Virna Alencar 27/06/2019 07:55 - Atualizado em 02/07/2019 16:04
O superintendente de Abastecimento de Campos, Nildo Cardoso, foi o entrevistado da primeira edição do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3, desta quinta-feira (27). Na oportunidade, ele falou sobre o projeto para a reativação da antiga Central Estadual de Abastecimento (Ceasa), que será transformada no Polo Agroalimentar do Norte e Noroeste Fluminense – Central de Abastecimento de Campos (Ceascam), em Guarus. O galpão conta com 2.400 metros (m²) de área, que será totalmente reformada, sendo 8 mil m² já construídos. Nildo afirmou que o projeto, iniciado em 2017, já passou pela secretaria de Obras e, no momento, está em fase de licitação. A expectativa é de que, em até 45 dias, o processo esteja na praça para Tomada de Preço (TP) – momento em que se ocorre a escolha do fornecedor mediante a oferta de preços.
Segundo Nildo, a ideia é fazer com que a Ceascam seja um importante ponto de apoio para agricultura familiar e o produtor rural tenha suporte para conseguir distribuir seu produto para outras regiões. “O maior problema de Campos sempre foi a questão do abastecimento, do escoamento da produção e, por isso, a região não avança mais. Hoje, temos terra demais e produção de menos, temos água e não temos como escoar. Essa motivação, que foi perdida ao longo do tempo pelo produtor, estamos tentando resgatar o mais rápido possível. Não tenho dúvida de que o Ceascam vai ser a mudança do século, o produto vai chegar à mesa do campista com 20% a menos do que chega hoje e vai haver uma geração de empregos nunca vista”, declarou.
O superintendente citou como exemplo os Ceasa nos municípios de Porto Alegre e Caxias do Sul, que são reconhecidos no país. “São 50 mil pessoas que circulam terça e quinta dentro do Ceasa em Porto Alegre. Se você analisar o orçamento de Caxias do Sul, é um município com meio milhão de habitantes, sem royalties, mas tem o orçamento maior do que Campos e é o maior produtor de hortaliças do Brasil. Nós temos abacaxi, abóbora, maxixe, aipim, quiabo, ou seja, produzimos muito, mas não temos como escoar, senão você cai na mão do atravessador e ele é quem vai ganha o dinheiro”, acrescentou.
O superintendente disse pretender realizar, ainda este ano, a primeira audiência pública na Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic) e, posteriormente, uma apresentação pública do projeto no próprio galpão da Ceascam.
Confira a entrevista:
 
 
 
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS