Ações no Jardim São Benedito marcam Dia Internacional da Síndrome de Down
Catarine Barreto 21/03/2019 17:10 - Atualizado em 21/03/2019 17:14
Ação pelo Dia da Síndrome de Down
Ação pelo Dia da Síndrome de Down / Foto - Rodrigo Silveira
Foi realizada, na manhã desta quinta-feira (21), uma ação em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, no Jardim São Benedito, em Campos. O evento foi organizado pela Associação de Pais de Pessoas Especiais (Apape), do Conselho Municipal para Inclusão de Pessoa com Deficiência (Comde) e o projeto Paraesporte, representando a secretaria de Esportes da Prefeitura. O local escolhido para a ação foi no Jardim São Benedito, devido o espaço amplo e ao ar livre
O evento contou com diversas oficinas socioeducativas, apresentações de grupo de danças, palestras sobre inclusão, além de soltura de balão e distribuição de lanches. Uma caminhada marcou o início das atividades, quando pais e alunos saíram da sede da Apape e foram andando para o Jardim. De acordo com a presidente da Apape, Naira Peçanha, esse tipo de ação é importante para a conscientização da população sobre a Síndrome de Down.
— É uma comemoração por esse dia, junto com nossas crianças e adolescentes. Queremos mostrar para a população que todos são iguais e que eles têm a capacidade de se desenvolver e crescer dentro da sociedade como qualquer pessoa — disse.
Representando a secretaria de Esportes, Manuela Koboski falou sobre a importância da autonomia desenvolvida dentro do esporte. “Vemos que eles evoluem a cada dia e isso nos faz querer fazer sempre o melhor para eles. Ver todos os respeitando como crianças e adolescentes nos fazem incentivá-los a ser o que quiserem”, explicou.
  • Ação pelo Dia da Síndrome de Down

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A mãe da pequena Manuela Cordeiro, de 10 anos, elogiou o evento. “Eu gosto desse tipo de ação que faz com que eles se desenvolvam ainda mais, saindo da rotina. A Manuela faz parte do grupo de dança, se apresentou, e vendo ela feliz, eu fico feliz”, disse Miriani Cordeiro.
Outra que se divertia no local era Brenda Sales, de 10 anos. A menina, segundo a mãe Maria Sales, era uma criança que mal falava e muito introvertida, mas que se desenvolveu muito após começar a frequentar a Apape.
— Ela tem hipertensão, é psicohomeopata e mal falava antes de entrar na instituição. Agora faz parte do grupo de natação e frequenta escola regular. Ou seja, minha filha evoluiu e só tenho a agradecer a todos pelo carinho que ela recebe — disse Maria.

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