Sindicato promove ato no Farol com homenagens a mortos da P-36
15/03/2019 11:53 - Atualizado em 15/03/2019 17:45
Sindipetro/NF
O Sindipetro-NF realizou, na manhã desta sexta-feira (15), um ato no Heliporto do Farol de São Tomé para marcar a passagem dos 18 anos da tragédia da P-36. No dia 15 de março de 2001, uma explosão em uma das colunas da então maior plataforma do mundo causou as mortes de 11 petroleiros. Toda a estrutura gigante afundou alguns dias depois, levando para o fundo do mar os corpos de dez trabalhadores.
Como faz todos os anos, o sindicato promoveu atividades para que a memória da tragédia não seja perdida. Além de homenagear os trabalhadores mortos, o ato denunciou condições inseguras de trabalho.
Familiares dos trabalhadores mortos na tragédia participaram do ato em Farol. Alice Cristina (cunhada do petroleiro Josevaldo Dias Souza), Wenia dos Santos e Adler Justo Lima Vieira (filha e genro de Laerson Antônio dos Santos) e Paulo José dos Santos Souza (irmão de Sérgio dos Santos Souza) levaram seus testemunhos de dor e seus alertas às novas gerações de petroleiros e petroleiras.
Foram distribuídas camisas, estendidas faixas e exibida uma placa em homenagem às vítimas do acidente na P-36. Foi mantido um minuto de silêncio em memória dos trabalhadores mortos, após cada um deles ter tido o nome citado. O sindicato também vai instalar um monumento em referência à tragédia.
Acidente na P-63 - Na última sexta-feira (8), um caldeireiro da empresa RIP, de 34 anos, sofreu amputação da ponta de um dos dedos da mão durante trabalho em P-63, na Bacia de Campos. O trabalhador atuava em uma operação de torqueamento de linha.
O acidente foi comunicado ao Sindipetro-NF pela área de SMS da Petrobrás. O trabalhador foi desembarcado e passou por cirurgia. Ele se manterá afastado das suas atividades por 15 dias.
O Sindipetro-NF informou que integrará a comissão que vai apurar as causas do acidente de trabalho.
Fonte: Sindipetro/NF

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