MyKonos: uma ilha grega
- Atualizado em 11/03/2019 19:54
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Mykonos faz parte do arquipélago das Ciclades, tem 86 km² e uma altitude máxima de 364 m, e é a ilha mais charmosa da Grécia, de estreitas vielas com lojas, bares, restaurantes, joalherias, hotéis, colados uns nos outros, num interessante e rico exemplo de aproveitamento de espaço, por onde passam 2 milhões de turistas estrangeiros anualmente.
O que torna as vielas, verdadeiro labirinto de casinhas brancas e varandinhas floridas, de Mykonos mais belas e atraentes é exatamente o contraste do marrom das pedras largas das calçadas, com seus contornos pintados, nos seus rejuntes, formando desenhos assimétricos, com o azul das portas e janelas.
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De noite, as ruelas, em alguns pontos permitindo a passagem de uma pessoa por vez, ficam claras, e apinhadas de gente andam de lá para cá, entrando nas lojas, enchendo cafés e bares e gastando.
Neste capítulo, terei de dizer que Mykonos é uma ilha cara, muito gostosa, mas cara.
No restaurante Koursarus, um prato de peixe de 1.100 gr custa a módica quantia de 110 euros. É certo que é apontado como o mais caro da ilha, mas no restaurante Kuzina, na praia de Ornos, super charmosa, e num restaurante em Santorini, o preço foi igual.
Em Ornos passar o dia na praia sob uma barraca e deitado nas espreguiçadeiras, bem na beira do mar sem ondas e água deliciosa, custa 28 euros, mas com 20 euros pode-se passar um agradabilíssimo dia de praia ocupando uma mesa com guarda-sol, podendo comer na própria barraca.
Banhada pelo Mar Egeu, Mykonos é uma ilha mágica onde conta a lenda Zeus enfrentou os gigantes e recebeu o nome do filho do deus Apolo e ganhou notoriedade, pois foi a escolhida pelas celebridades mundiais que têm residência na ilha.
Mykonos é um próspero mercado de jóias, vendidas em dezenas de joalherias, iniciado pela famosa Jackie Onassis, filha do grande armador grego Aristóteles Onassis, que com seus amigos ricos e muito ricos, transformou a ilha num grande e atrativo destino turístico nos anos 50, paraíso para os jovens ricos gregos e hoje visitado por gente do mundo todo.
Atrações turísticas não faltam na ilha, a mais significativa são os moinhos de vento, construídos pelos venezianos, no século XVI, que, no passado, funcionavam moendo o trigo, para facilitar seu transporte em sacos de farinha. Antes o trigo era transportado em grãos ocupando muito espaço nos barcos que atracavam na ilha. O moinho ao lado fica no alto da ilha e é o mais antigo de Mykonos.
Daí, ter se dado do nome de Pequena Veneza a um charmoso conjunto de casas construídas, junto ao mar, no Séc. XVI, dizem, que por piratas para ali descarregarem os barcos.
A ilha possui inúmeros hotéis, pousadas, na verdade nada baratos, e hostels com tarifas mais em conta. Fiquei hospedado três dias no hotel boutique Terra Maria, na Rua Kalogera, 37, extremamente bem localizado, para dizer a verdade o bochicho de Chora, nome dado à cidade velha, no centro. O hotel é excelente e tenho de realçar o atendimento o que torna sua hospedagem mais agradável.
São inúmeras também as capelas mandadas construir por famílias que quando os parentes pescadores se faziam ao prometiam erigir um templo em agradecimento pela volta do parente.
Por Arnaldo Moreira, Jornalista especializado em Turismo

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