Secretário de Fazenda em encontro com Aderj sobre economia fluminense
08/02/2019 13:11 - Atualizado em 15/02/2019 19:06
O secretário de Fazenda do Estado do Rio, Cláudio Rodrigues de Carvalho, recebeu, nessa quinta-feira (7), a Associação de Atacadistas e Distribuidores do Estado do Rio de Janeiro (Aderj), representada pelo presidente interino, Joílson Barcelos, e os vice-presidentes, José Carlos Santana e Antônio Carlos Cardão, Ana Cristina e Olavo Leite. A pauta foi a apresentação da associação desde a sua fundação e os incentivos fiscais da Lei 4.173/03 e o Decreto 44.498/13, demonstrando a pujança do setor para economia fluminense e a importância dos regimes, que, desde o início, aumentaram a arrecadação do Estado.
Após assistir à apresentação e receber um detalhado documento elaborado pela Aderj, o secretário disse que vai “proteger” o Estado e o setor produtivo fluminense diante das estratégias fiscais praticadas por outras Unidades Federativas.
Os assessores Wildson Gonçalves de Melo e Márcio Ferreira Bernadino destacaram o empenho do novo governo estadual de recuperar a economia do Rio e afirmaram que todos os esforços serão feitos para apoiar o setor produtivo em suas diversas áreas.
O documento elaborado pela associação traça uma linha do tempo sobre e existência do problema, desde a década de 90, e faz estimativas de quanto a economia fluminense perdeu desde então, além de assistir à migração para outros estados de empresas atacadistas distribuidoras e indústrias, atraídas por impostos menores cobrados em suas novas matrizes territoriais, sendo o Rio o mais afetado por ser o segundo mercado consumidor do país e com uma logística privilegiada. O conteúdo do documento continuará em pauta em uma segunda reunião a ser marcada pela secretaria de Fazenda com a Aderj.
O presidente em exercício da Aderjo, Joílson Barcelos, deixou o gabinete do secretário otimista e satisfeito. Para ele, pelo exposto, o governo irá buscar uma solução, garantindo a recuperação da economia fluminense.
— Foi importante a fala tranquilizadora de que as empresas que hoje utilizam regimes especiais no Estado e que cumprem com as regras permanecerão com esse equilíbrio, o que o secretário deixou bem claro, e que todas as empresas terão que ficar atentas a cumprir rigorosamente as contrapartidas estabelecidas, o que é o correto – afirmou. (A.N.)

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