Americano apressa a conclusão do estádio
03/09/2018 21:16 - Atualizado em 06/09/2018 13:42
O Americano tem pressa em voltar a ter sua casa e assim busca concluir a construção de sua moderna arena. Assim, o Alvinegro e a construtora Imbeg Engenharia pactuaram um termo aditivo que será submetido à apreciação da diretoria e do Conselho Deliberativo, visando acelerar as obras do novo estádio, que está sendo construído junto ao centro de treinamentos do clube em Guarus.
Pelo que ficou acordado entre as partes, serão adiadas as obras de construção dos espaços do novo centro administrativo e da sede social do clube, a fim de que as obras para a construção do estádio sejam priorizadas.
As gestões entre o clube e a empresa estão sendo feitas por uma comissão de obras formada pelos diretores e conselheiros Davi Fernandes, Paulo Cassiano Junior e Roberto Pessanha, que tem feito constantes reuniões com a direção da construtora.
O presidente do clube, Carlos Abreu disse que compreender a situação gerada pela a crise econômica que atingiu a construção civil nos últimos anos, afetando também a construtora, forçada a desacelerar o ritmo das obras.
— O Paulo César (presidente da Imbeg) é meu vizinho, moramos no mesmo condomínio, estamos mantendo sempre contato e reuniões com a comissão designada pelo clube para tratar deste assunto. A gente compreende a situação da empresa no enfrentamento de um momento de crise, de corte nos investimentos, quando sabemos que a economia do país está praticamente parada. Daí que buscamos chegar a esse consenso e estamos finalizando esse acordo — disse.
Abreu também frisou que as obras de construção do estádio não estão paradas. “Há homens trabalhando no estádio todos os dias”.
O terreno onde está sendo construída a arena foi permutado com a área onde se situava estádio Godofredo Cruz, no Parque Tamandaré. Ali seria construído um empreendimento comercial e residencial, projeto também adiado em razão das mesmas incertezas na economia.
O presidente do Conselho Deliberativo, Fábio Rangel acrescentou que o estádio terá capacidade para 9 a 11 mil pessoas, devendo chegar a 14 mil quando fechado o anel que define seu formato.
— O estádio será concluído dentro das exigências do padrão Fifa, com sistemas que permitam a saída tranquila dos torcedores e um estacionamento que terá capacidade proporcional ao número de pagantes — disse.
Rangel lembra a transferência do Saldanha
A distância do novo estádio para o centro de Campos foi minimizada por Rangel, que reforçou argumentação com base nos conceitos que nortearam a construção das novas arenas pelo Brasil e no mundo.
— Com raras exceções, não se constata a construção dessas arenas dentro das cidades, onde há poucos espaços para estacionamento. O Morumbi deixou de ser sede da Copa no Brasil por esta razão. O Maracanã precisou daquela reforma para atender às exigências. Precisamos mudar a mentalidade do campista em relação à distância porque só assim iremos frequentar um estádio moderno e com requisitos de conforto — lembrou.
A mudança da sede do Saldanha da Gama para uma área fora do centro de Campos foi citado como exemplo por Fábio Rangel.
— Quando o Saldanha saiu do centro para lá se dizia que a avenida Sete, hoje Alberto Lamego, era apenas o caminho das praias. Mas depois ali foi construída a Uenf, o Cepop e agora condomínios luxuosos. O Pereira Nunes na época foi um visionário — frisou.
A previsão é de que o novo estádio seja concluído a tempo de o clube disputar o Campeonato Estadual de 2019 em sua nova casa.

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