Rosinha condenada no TRE e o velho discurso de 'perseguição'
26/07/2018 10:40 - Atualizado em 30/07/2018 18:41
Inelegível I
Como de praxe, o velho discurso de “perseguição” entoado a plenos pulmões pela família Garotinho e seus seguidores ganhou repetidos capítulos nas últimas semanas. Na terça-feira da semana passada, a ex-prefeita Rosinha Garotinho (Patri) discursou para os militantes em frente à casinha da Lapa que seu sonho era voltar ao comando do Executivo em 2020. No dia seguinte, mesmo com várias manobras garotistas nos bastidores, a Câmara de Campos votou pela reprovação das contas de Rosinha referentes ao exercício de 2016, a deixando inelegível por oito anos. Pelas redes sociais, a resposta foi a mesma: “perseguição”.
Inelegível II
Nessa quarta-feira (25), exatamente uma semana depois da reprovação das contas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) concluiu o julgamento do recurso eleitoral da Chequinho em que Rosinha é ré, junto com o candidato a prefeito derrotado em 2016, Dr. Chicão (SD); o vice na mesma chapa, Mauro Silva (PSDB); a ex-secretária municipal de Assistência Social Ana Alice Alvarenga e a ex-coordenadora do Cheque Cidadão Gisele Koch. O resultado: outra condenação a oito anos de inelegibilidade para todos. E a resposta da defesa, novamente, foi alegar “perseguição política”.
Modus operandi
O modus operandi é o mesmo: a cada derrota política ou judicial, o ex-governador Anthony Garotinho (PRP) mira na autoridade ou no adversário e o elege como mais um membro do grupo de seus “implacáveis perseguidores”, quase sempre “ligados” ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB), segundo ele mesmo diz. Desta vez, sobrou até para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que pediu urgência no julgamento da ação penal em que o político da Lapa é réu na Chequinho e já foi condenado em primeira instância a 9 anos e 11 meses de prisão.
Jabuticabas
Um texto publicado na última terça-feira, num blog com fortes tons rosáceos, tenta colocar o parecer de Dodge como algo que estaria ferindo o desejo popular, uma vez que, segundo a publicação com a imagem de Garotinho, caberia ao povo escolher nas urnas quem irá representá-lo, e não a Justiça. Só que o escrivão se esquece que as leis existem justamente para nortear a vida em sociedade e não permitir que “jabuticabas”, como um ex-governador ou um ex-presidente condenados por órgãos colegiados, possam se colocar no jogo, pelo mínimo da moralidade eleitoral e do Poder Judiciário.
Cifras externas
Americano e Goytacaz, os dois mais tradicionais e populares clubes de Campos, diante da crise nacional que impacta a realidade local, buscam recursos fora do país para manter os altos custos do futebol profissional. O Alvinegro mira parcerias com chineses que investem no Porto do Açu. Já o Alvianil da rua do Gás está em busca de recursos com possíveis futuros parceiros no Irã.
Joias
Há, no entanto, algo em comum nessas parcerias. Os estrangeiros cobiçam a qualidade dos jovens talentos brazucas, que, futuramente, serão burilados e podem adiante render seguramente alguns milhões de dólares. No exterior, há adolescentes tupiniquins que, desde a tenra idade, são abrigados em escolinhas mantidas por clubes ou mesmo empresários de olho no negócio milionário do futebol.
Milionário
Um apostador de São Luís, no Maranhão, acertou sozinho o concurso 2.062 da Mega-Sena e vai receber um prêmio de R$ 72 milhões. As dezenas sorteadas nessa quarta-feira, em Pouso Redondo (SC), foram: 08, 10, 15, 23, 25 e 34. Se aplicado na poupança, o prêmio renderia quase R$ 268 mil por mês. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio acumulado é o segundo maior deste ano. O primeiro, de R$ 104,54 milhões, foi sorteado em 17 de fevereiro.

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