Escolas fechadas pela violência retomam aulas em Guarus
Victor de Azevedo 18/06/2018 16:56 - Atualizado em 19/06/2018 18:42
  • Viaturas reforçaram segurança na saída das unidades

    Viaturas reforçaram segurança na saída das unidades

  • Viaturas reforçaram segurança na saída das unidades

    Viaturas reforçaram segurança na saída das unidades

  • Viaturas reforçaram segurança na saída das unidades

    Viaturas reforçaram segurança na saída das unidades

Escolas municipais do subdistrito de Guarus, em Campos, que tiveram as aulas suspensas devido a uma troca de tiros ocorrida na última quinta-feira (15), no Parque Santa Rosa, voltaram a funcionar normalmente nesta segunda (18). Na ocasião, a janela da Escola Municipal Eunícia Ferreira da Silva foi atingida por estilhaços de bala. Durante a entrada e a saída dos alunos, nos dois turnos, viaturas da Polícia Militar reforçaram a segurança nas unidades.
Mais de 2.600 alunos estudam nas escolas Lions I, Eunícia Ferreira da Silva, Ciep 270 Ataíde Dias e a Creche Escola Zumbi dos Palmeiras, no Parque Santa Rosa. Não foi a primeira vez que a violência causou o fechamento de escolas em Guarus. No final de março, mais de três mil alunos de oito escolas dos bairros Parque Eldorado e Codin ficaram sem aulas.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes afirmou que as aulas foram suspensas na última sexta-feira (15) nas quatro unidades escolares municipais do Parque Santa Rosa como medida que visava garantir a segurança dos alunos. Além disso, ressaltou que “a situação de violência no bairro é notória, amplamente divulgada pela imprensa, e uma questão de segurança pública. Nesta quarta (13) e quinta-feira (14), houve troca de tiros nas imediações das unidades e um disparo chegou a atingir o vidro da janela de uma escola. Nenhum aluno, docente ou funcionário foi atingido e, nestes dias, os estudantes precisaram ser liberados mais cedo”.
O Parque Santa Rosa, assim como os parques Eldorado, Bandeirantes, Santa Clara e Prazeres, Custodópolis e Codin, faz parte de uma das áreas de conflito mais perigosas do interior fluminense, que já foi conhecida como “Faixa de Gaza” entre policiais e, hoje, começa a ser comparada até com a Síria.
Nesta terça-feira, o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Fabiano Santos de Souza, entrou em contato com a equipe da Folha da Manhã e afirmou que o reforço no patrulhamento na área das escolas será mantido por tempo indeterminado. Ele disse, ainda, que conta com a ajuda da população para denunciar qualquer anormalidade através do telefone (22) 27231177, onde o anonimato é garantido. 

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