Monitoramento de Pesca no Porto do Açu
Dados do estudo que abrange São João da Barra, Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana foram mostrados às três colônias de pescadores da região

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2017 – Integrantes das três colônias de pesca da região receberam, neste início de dezembro, o balanço da segunda fase do Projeto de Monitoramento da Pesca do Porto do Açu, lançado em abril deste ano. A nova apresentação do estudo foi realizada três meses após a primeira devolutiva. Ao longo do monitoramento, que terá duração de dois anos, um total de seis devolutivas serão realizadas.
O projeto, desenvolvido de maneira voluntária e com o apoio da Braço Social Consultoria, tem o objetivo de levantar dados sobre produtividade, número e fluxo de embarcações pesqueiras, além de aumentar a compreensão sobre a dinâmica do setor. Para isso, o estudo conta com uma equipe de 12 pessoas, entre coordenação, equipe técnica e monitores locais, que são membros das comunidades capacitados pela empresa.

Para o gerente de Responsabilidade Social do Porto do Açu, Caio Cunha, houve avanços significativos da primeira para segunda devolutiva: “Nós estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados até agora e, principalmente, por contarmos com a colaboração espontânea dos pescadores para atingirmos um balanço cada vez mais sólido. O projeto visa a compreensão da socioeconomia da pesca local, o funcionamento da atividade como um todo e a influência que ela exerce sobre o Norte Fluminense. O projeto reunirá dados importantes para o alinhamento das ações do Porto, do poder público e da própria comunidade pesqueira”, reforçou.

Ao longo de uma semana, os responsáveis pelo projeto percorreram cada uma das cinco localidades monitoradas para apresentar os dados atualizados à comunidade pesqueira. Um relatório impresso com o balanço do estudo foi entregue às lideranças da pesca e banners com os principais números coletados foram instalados nas sedes das colônias de pescadores.
Para o diretor da Braço Social Consultoria, o oceanógrafo Victor Patiri, o bom relacionamento com os pescadores é a base para a eficiência de todo o projeto: “Os resultados que estamos atingindo ao longo destes sete meses de coleta de dados são promissores. Conforme o nosso trabalho de campo avança, mais consistente fica o estudo. Nosso desafio é que os pescadores reconheçam no conteúdo gerado pelo monitoramento o cotidiano da atividade que desenvolvem. Por isso, a importância dos laços de confiança entre o projeto e os pescadores, o que é construído dia a dia pelos nossos monitores locais”, explicou Patiri.
Os dados gerados pelo Projeto de Monitoramento da Pesca serão periodicamente compartilhados com o poder público, instituições do setor e, em especial, com as comunidades pesqueiras, através de visitas programadas e informativos impressos.

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    Nino Bellieny

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