Terrorismo medrou e civilidade imperou em 7 de Setembro
08/09/2017 09:26 - Atualizado em 18/09/2017 15:25
Ponto Final
Ponto Final / Ilustração
Terrorismo medrou (I)
A civilidade imperou no desfile cívico, ontem, no Dia da Independência em Campos. Nas arquibancadas do Cepop, símbolo maior da gastança nos oito anos da gestão Rosinha Garotinho (PR), houve manifestações contrárias e favoráveis ao atual governo municipal. Mas todas dentro dos limites do estado democrático de direito. Comandante do 8º BPM, o tenente-coronel Fabiano Santos confirmou que seu setor de inteligência sabia do movimento urdido nas redes sociais para tentar ameaçar fisicamente o prefeito Rafael Diniz (PPS) durante o evento, na prática de terrorismo político que chegou a parar Campos na última segunda (04).
Terrorismo medrou (II)
Nas duas últimas edições desta coluna, a tentativa de impor o terrorismo ao município foi denunciada. Num movimento que usou a greve dos servidores na segunda, com insatisfação dos rodoviários, garis e motoristas de ambulância das empresas prestadoras de serviço, Campos ficou parte daquele dia sem ônibus e coleta de lixo. Esses movimentos reivindicatórios foram utilizados pelo grupo apeado do poder, após quase 30 anos, para tentar instalar o caos na cidade. Coagir publicamente o prefeito no 7 de Setembro seria a cereja desse bolo, cuja assadura foi interrompida quando a tampa do forno foi aberta e a receita revelada.
Terrorismo medrou (III)
Quem acompanha a política goitacá mais de perto, sabe que a acachapante vitória eleitoral de Rafael, ainda no 1º turno, em todas as sete Zonas Eleitorais, se deu também porque, após as primeiras prisões da operação Chequinho, o esquema de compra de votos do garotismo teve medo de sair às ruas. Guardadas as distinções devidas, não foi diferente ontem no Cepop. Também ontem, esta coluna advertiu que quem embarcasse na promoção de terrorismo pela cidade teria que medir as consequências dos seus atos. Para isso, só há uma solução: a imposição do limite da lei. Os próximos dias dirão se governo e oposição aprenderam a lição.
Sentença à vista
A semana chega ao fim, em meio a um feriado prolongado, com grande expectativa, já que não deve demorar muito para que seja divulgada a sentença daquele que é apontado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal como o “líder” do “escandaloso esquema” da Chequinho. Após a apresentação das alegações finais, feitas pelo advogado de Anthony Garotinho, o próximo passo do juízo da 100ª Zona Eleitoral é a sentença.
Bola de cristal
Não é de hoje que Garotinho brada por onde passa, ou nos espaços de comunicação que lhe restam, que será condenado. Mais uma vez parece ter colocado sua bola de cristal para funcionar, dando como certa uma sentença desfavorável, fruto, segundo ele, de “perseguição”. O que o marido da ex-prefeita Rosinha insiste em negar estão comprovados em várias provas e depoimentos, que puderam ser avaliados por, pelo menos, cinco advogados, que o representaram ao longo desta ação penal.
Pressão de Rosinha?
Nos bastidores dizem que mais do que sua condenação Garotinho tem temido as consequências à sua esposa, também alvo de ação judicial na Chequinho. Rosinha estaria receosa com o que está por vir e vê mais do que os planos eleitorais, sempre traçados pelo marido, serem comprometidos. A rotina de dona de casa, artesã e vendedora de cosméticos também estaria ameaçada. Dizem os mais próximos ao casal que uma suposta pressão de Rosinha sobre o “presente” de Garotinho tem sido mais perturbador do que qualquer sentença.
Restituição
Em tempo de crise, qualquer dinheiro é muito bem vindo. E para quem tem direito a restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2017, a consulta ao quarto lote estará disponível a partir das 9h de hoje. O lote contempla 2,257 milhões de contribuintes, totalizando a liberação de mais de R$ 2,7 bilhões. Também serão liberadas para consulta restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2016. A consulta é feita no site oficial da Receita Federal.
José Renato

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