Americano e Goyta entre céu e o inferno
Paulo Renato Porto 16/09/2017 00:05 - Atualizado em 19/09/2017 14:54
Estádio Eduardo Guinle
Estádio Eduardo Guinle / Divulgação
O maior clássico do interior do estado do Rio de Janeiro e um dos mais tradicionais do país, entre Americano e Goytacaz, decide qual dos dois rivais vai subir em 2018 para a Série A. O Americano tem a vantagem do empate devido à melhor campanha nos dois turnos da Série B. O Goytacaz, campeão do primeiro turno, precisa da vitória. O jogo começa às 15h, no estádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo.
Para o Goytacaz, a oportunidade de sair de uma fila que amarga há 25 anos. Para o Americano, a chance de retornar à divisão de elite que quase sempre frequentou, mas está há cinco anos fora dela.
Para muitos torcedores de ambos, o jogo de hoje é o mais importante clássico campista da história dos dois clubes. Afinal, não é todo dia que se pode garantir vaga na primeira divisão do Estadual e, de quebra, ainda eliminar o maior rival.
Embora o público previsto para o jogo esteja distante dos cerca de 6 mil torcedores que compareceram ao último clássico no Aryzão, alvinegros e alvianis prometem cruzar os cerca de 200 quilômetros que separam Campos de Nova Friburgo para apoiar os seus times em caravanas de ônibus e automóveis.
As preocupações sobre confrontos entre torcedores na estrada para Friburgo foram dissipadas pelo presidente do Americano, Carlos Abreu.
— Está tudo acertado entre as torcidas. Os ônibus das torcidas do Americano irão pela BR-101. Já a torcida do Goytacaz irá por São Fidélis. Elas serão escoltadas pela Polícia Rodoviária Federal desde Campos - garantiu.
O Americano já está em Friburgo desde quinta-feira. Já o Goytacaz subiu a região serrana ontem após um “rachão, última atividade na Rua do Gás para o jogo.
Curiosamente, foi em Friburgo que o Goytacaz conquistou o último acesso em 1992.

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