Estados da Amazônia Legal pedem ajuda do governo
24/08/2019 17:54 - Atualizado em 04/09/2019 17:26
Agência Brasil
O governo federal confirmou, neste sábado, que os estados de Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará pediram ajuda a Brasília para combater incêndios florestais. Segundo o Ministério da Defesa, cerca 44 mil militares das Forças Armadas estão continuamente na Região Amazônica e poderão ser empregados nas operações.
A confirmação foi feita pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante entrevista à imprensa. Salles participou de uma reunião com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Em meio a diversas manifestações no país e pressão de líderes mundiais, o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para ajudar no combate aos incêndios na Floresta Amazônica. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale para áreas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.
No entanto, o presidente voltou a causar polêmica ontem ao dizer que a situação está encaminhando para a “normalidade”. “A média das queimadas está abaixo dos últimos anos. Está indo para a normalidade, essa questão [...] As unidades nossas já estão começando a trabalhar na região. Agora, a floresta não está pegando fogo como o pessoal está dizendo. O fogo é onde o pessoal desmata”, afirmou o presidente.
Enquanto isso, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou, durante pronunciamento para lançar o início da cúpula do G7, que uma das suas prioridades no evento será mobilizar “todas as potências, em parceria com os países da Amazônia”, para combater o desmatamento e investir no reflorestamento. Além de Macron, líderes da Alemanha, Irlanda, Finlândia e Canadá criticaram as declarações de Bolsonaro durante a semana. (A.N.)

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