Arnaldo Vianna acena retorno ao PDT
Aldir Sales 23/08/2019 10:53 - Atualizado em 04/09/2019 17:20
Divulgação
Principal cabo eleitoral do filho e pré-candidato Caio Vianna (PDT), o ex-prefeito Arnaldo Vianna fez acenos nas redes sociais de que estaria próximo de um retorno ao PDT, partido pelo qual governou o município de Campos entre 1998 e 2004. Atualmente ele está no MDB, mas seu registro consta como “cancelado” por motivo “judicial” no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na noite da última quarta-feira, Arnaldo postou uma foto ao lado de Caio em uma reunião do PDT com a legenda: “Meu retorno ao PDT, juntos Campos dos Goytacazes voltará a sorrir”. A equipe de reportagem tentou contato com Arnaldo para saber se ele está realmente retornando ao ninho pedetista, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
Nas últimas semanas, Arnaldo tem trabalhado nos bastidores pela pré-candidatura de seu filho. Mesmo em silêncio nos debates públicos, Caio Vianna se encontrou com o deputado estadual e também pré-candidato Gil Vianna (PSL) no último dia 4 de agosto graças a articulação do pai.
Apesar da especulação nos bastidores de uma eventual composição entre os dois e o também deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD) para a formação de uma “terceira via”, o político do PSL tem dito reiteradas vezes desde o início do ano que não haveria possibilidade de apoiar Caio Vianna novamente. Porém, o encontro voltou a abrir a temporada de especulações.
Em 2016, Arnaldo chegou a lançar sua candidatura à Prefeitura, mas precisou abrir mão por causa de condenação à inelegibilidade. Caio assumiu a chapa do PDT contra a vontade do pai, que saiu do antigo PEN (que compôs a chapa pedetista) para o MDB, onde apoiou a candidatura de Geraldo Pudim (MDB). A partir do racha familiar, Caio Vianna caiu nas pesquisas de intenção de votos e terminou a eleição na terceira colocação.
Em entrevista à Folha da Manhã no dia 7 de abril, o ex-prefeito disse que um dos motivos de sua inelegibilidade foi sua candidatura a deputado estadual em 2014 ainda pelo PDT. “Me lançaram candidato a deputado estadual em 2014, quando eu não era. Mandei carta para o partido dizendo que não aceitava. Não tinha nem CNPJ de candidato. E eu fiquei inelegível porque não prestei contas da minha campanha de deputado que não fui”.

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